EDUCAÇÃO

Estudantes fazem protesto em prol da revogação do novo ensino médio

Os jovens alegam que os conteúdos não são vantajosos, prejudicando a aprendizagem e a busca por vagas em faculdades.

Por Ana Carolina Gonçalves (estagiária, sob supervisão) | 17/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Na última quinta-feira (15), estudantes de Birigui organizaram e participaram de uma manifestação em apoio ao Dia Nacional de Mobilização pela Revogação do Novo Ensino Médio.

O objetivo do ato foi pressionar o governo federal para reverter o que eles chamam de “retrocessos impostos ao processo de ensino e aprendizagem de crianças e jovens brasileiros e brasileiras”.

Os alunos se reuniram na praça James Mellor, onde houve uma oficina de cartazes e uma aula pública com esclarecimentos sobre o novo ensino médio e saíram em passeata até a sede da Diretoria Regional de Ensino de Birigui.

Foi uma mobilização estudantil em prol da revogação do novo ensino médio sendo um movimento de âmbito federal incentivado pela UPES e UBES que contou com a participação, falas e auxílio de Matheus Café, um dos líderes das associações, além de falas de representantes da APEOESP e UJS.

“Foi uma vitória para nós aqui de Birigui, pois a juventude se uniu e seguirá unida para lutar contra todo o descaso com a educação pública e comunidade estudantil”, disse Bruno Mateus dos Santos Silva, um dos líderes do manifesto.

“Foi interessante ver uma certa mobilização dos estudantes; deveria haver mais pessoas mobilizadas, atentas a isso, porque é um impacto na vida da nação; uma nação que não tem como base a educação, é uma nação fadada ao fracasso”, completou Ian Barrem, um dos manifestantes presentes.

Após as atos realizados em todo o país, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que vai recompor o Fórum Nacional da Educação para discutir o Novo Ensino Médio.

O que é o Novo Ensino Médio?

Segundo o Ministério da Educação, a Lei nº 13.415/2017 estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio ampliando o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1.000 horas anuais.

A mudança define uma nova organização curricular, mais flexível, e a oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional.

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