Polêmica

Prefeita de Auriflama diz ser alvo de preconceito ao comentar denúncia da Promotoria

Por Lauro Sampaio | 16/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min

PREFEITA DE AURIFLAMA DIZ QUE É ALVO DE PRECONCEITO AO COMENTAR DENÚNCIA DA PROMOTORIA

A defesa da prefeita de Auriflama, Kátia Conceição Morita de Carvalho (MDB) divulgou nota oficial sobre o polêmico caso em que seu marido está envolvido- ele foi denunciado pela Promotoria pelo crime de usurpação pública. Conforme a nota assinada pela chefe do Executivo, ela enxerga, no presente caso, um preconceito contra o empoderamento feminino. Segundo a prefeita, ela foi eleita para administrar a cidade e vem fazendo isso diariamente com muito rigor e apenas contaria com o apoio do marido, que trabalha voluntariamente na Prefeitura, auxiliando a atuação do Fundo Social da cidade, que atende as pessoas mais carentes. Diz ainda a nota que a prefeita está tranquila e que vai prosseguir o seu mandato até o final de 2024, gerenciando a cidade com ética, responsabilidade e muito trabalho.

A denúncia

O Ministério Público Estadual (MP-SP) denunciou o marido da prefeita de Auriflama, Luiz Antônio Pereira de Carvalho, conhecido como Júnior do PSDB, por crimes de usurpação de função pública.

Filiado ao PSDB, Júnior, que é presidente voluntário do Fundo Social de Solidariedade da cidade, é acusado pelos promotores de Justiça Felipe Bragantini de Lima e Horival Marques de Freitas Junior, de estar desempenhando funções que caberiam à prefeita.

Ainda, conforme a denúncia. Júnior foi nomeado pela prefeita Kátia Conceição Morita de Carvalho (MDB) em 2021, como presidente do Fundo Municipal de Assistência Social e do Conselho Deliberativo do Fundo Social de Solidariedade. Entretanto, estaria assumindo encargos estranhos aos órgãos de que faz parte.

Segundo a assessoria de imprensa do MP, a denúncia aponta que, nos últimos meses, o denunciado realizou reunião com vereadores para tratar sobre convênios ambientais, e que isso competiria à sua esposa, que é prefeita, e não a ele.

Júnior também teria tratado com uma vereadora sobre questões ambientais e recebeu, em nome do município de Auriflama, uma retroescavadeira a ser empregada em construções urbanas e rurais, temas igualmente estranhos à Promoção Social.

No final de fevereiro, a Justiça já havia atendido pedido do Ministério Público e proferido decisão impedindo o presidente do Fundo Social de Solidariedade de ingressar na sede do Poder Executivo local.

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