Tragédia

Criança morre afogada em piscina na região enquanto o pai trabalhava

Tragédia ocorreu na piscina de uma casa de fazenda, no bairro rural Matão de Baixo, em Alto Alegre, onde o pai da menina de 1 ano é caseiro; tentaram reanimá-la, mas sem sucesso

Por Lauro Sampaio | 03/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Da Redação/Folha da Região

Reprodução

Ambulância do serviço de emergência chegou a ir até a propriedade, mas infelizmente não houve êxito em tentar reanimá-la
Ambulância do serviço de emergência chegou a ir até a propriedade, mas infelizmente não houve êxito em tentar reanimá-la

Uma menina de 1 ano e 2 meses morreu na noite de quinta-feira, 2, em Alto Alegre, após se afogar na piscina de uma casa em uma fazenda, no bairro rural Matão de Baixo.  A criança foi encontrada pelo pai, que é caseiro da propriedade, já boiando na água. Ele chegou a socorrê-la, mas ela não sobreviveu.

Segundo o boletim de ocorrência, o pai da vítima contou que que a piscina fica protegida por uma lona, mas estava descoberta porque ele estava fazendo a limpeza em razão da chegada do fim de semana.

O pai contou à polícia que por volta das 18h estava sentado próximo a piscina conversando com um tio e a filha dele se aproximou, permanecendo próxima por um breve período. Ela teria saído em direção à casa onde moram para conversar com a esposa e a menina ficado na área de lazer, sozinha.

Ao voltar para a área de lazer da residência dos patrões, ele viu a criança boiando na água. O pai pulou na piscina, a resgatou, a colocou deitada iniciou as massagens para reanimá-la, mas sem sucesso.

O pai colocou a filha no carro e  saiu em direção ao hospital da cidade. Foi feito contato com a ambulância, que foi até a propriedade, a cerca de 14 quilômetros da área urbana, 9 deles por estrada de terra.

A equipe de socorro o encontrou a cerca de 5 quilômetros da cidade e deu sequência ao atendimento. A criança chegou a dar entrada no hospital, mas cerca de uma hora depois a família foi comunicada sobre o óbito.

O caso foi registrado no Plantão Policial de Penápolis e o delegado que presidiu a ocorrência considerou que a conduta do médico que fez o atendimento deve ser apurada, por ele não ter comunicado a morte e não ter emitido a declaração de óbito por força do Código de Etica Médica.

Um inquérito deve ser instaurado pela Delegacia de Alto Alegre e o corpo da menina passaria por exame necroscópico no IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba antes de ser liberado para velório e enterro.

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