Prevenção

Defesa Civil de Castilho participa de reunião sobre plano de emergência da usina Jupiá

Plano de emergência da Usina Hidrelétrica Jupiá será testado nesta próxima semana; segundo CTG Brasil, a ação tem caráter preventivo e barragem é classificada de baixo risco

03/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Da Redação/Folha da Região

Divulgação/CTG Brasil

Apenas em 2021, Jupiá gerou energia suficiente para abastecer a uma cidade com cerca de 1 milhão e 900 mil habitantes
Apenas em 2021, Jupiá gerou energia suficiente para abastecer a uma cidade com cerca de 1 milhão e 900 mil habitantes

A Defesa Civil de Castilho participou nesta sexta-feira, 3, de uma reunião com a CTG Brasil e a Defesa Civil de Três Lagoas-MS que debateu a apresentação do plano de ação de emergência da Usina Hidrelétrica Jupiá, que será testado nesta próxima semana.

O plano de ação de emergência (PAE) da Usina Jupiá começou a ser elaborado em 2019 com objetivo de auxiliar na proteção dos moradores próximos à barragem.

O PAE é considerada uma medida em caráter preventivo. Segundo a CTG Brasil, a usina Jupiá é considerada uma barragem de baixo risco e que atende aos requisitos previstos na lei de segurança de barragens, “o que consiste numa probabilidade remota de haver problema com a barragem”.

Mapeamento

Ainda em 2021, a Prefeitura de Três Lagoas-MS e a CTG Brasil, que é a responsável pela operação da usina hidrelétrica de Jupiá, definiram que o plano de ação de emergência deveria levar em conta a prevenção e segurança principalmente na região à jusante da barragem de Jupiá, localizada no rio Paraná.

Técnicos, então, mapearam toda a região abaixo da usina, principalmente o bairro Jupiá, e estabeleceram uma zona de salvamento que seria toda sinalizada.

Este mapeamento alcança uma área de 10 quilômetros à jusante da barragem. O projeto inclui ações complementares que identificaram os prédios, casas, e demais propriedades dentro dessa área, identificando o número de moradores, se têm pessoas com algum problema de locomoção, enfim, todo um banco de dados.

O plano contempla ações de conscientização dos moradores, especialmente aqueles que estão dentro de um perímetro de risco.

Também estavam previstas a fixação de placas de direcionamento para rota de evacuação e implantação de sirenes de alerta. Estavam previstas ainda a realização de simulações com a população da área de influência da usina, como a que está prevista para ocorrer nesta próxima semana.

Um ‘gigante’

Localizada no rio Paraná, entre os municípios de Andradina e Castilho, do lado paulista, e de Três Lagoas, do lado de Mato Grosso do Sul, a Usina Hidrelétrica Jupiá dispõe de eclusa, sob a responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) que possibilita a navegação e a integração hidroviária entre os rios Paraná e Tietê.

Segundo os dados que constam no site da CTG Brasil, Jupiá iniciou suas operações em abril de 1969 e possui uma capacidade instalada de 1.551,2 MW.

Em 2021, a geração de energia elétrica atingiu a marca de 5.537.171,82 MWh. Isso corresponde a um total suficiente para abastecer a uma cidade com cerca de 1 milhão e 900 mil habitantes.

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