Uma família de Birigui acusa uma empresa especializada em festas de aniversários e casamentos da cidade, a Hall Events, de não cumprir o combinado no contrato e o dono ter mudado de sede sem prévia comunicação.
Segundo o gerente comercial Luis Alberto Barros Santos, ele e a esposa Leslen Camila contrataram a empresa para preparar a festa de 35 anos de idade dela - um sonho da família. Foram pagos R$ 2,9 mil adiantados para o proprietário da empresa, J.L.P., e depois ele não atendeu mais telefonemas e mudou de sede.
"Estranhei, porque eu não conseguia mais falar com ele. Ele sumiu das redes sociais, não atende telefonemas e eu resolvi, assim, ir até à sede da empresa para ver o que estava acontecendo. Para minha surpresa, a Hall Eventos tinha mudado de local sem prévia comunicação com os clientes e havia mais pessoas do lado de fora reclamando", afirmou Luis Alberto.
Luis Alberto disse para a FR que registrou um Boletim de Ocorrência de estelionato na Polícia Civil de Birigui e que há mais BOs contra a empresa de eventos. Por precaução, ele disse que já contratou outra empresa especializada em buffet para fazer a festa da esposa, neste próximo dia 18.
Ele contou ainda que foi até a casa do proprietário da Halls e que ele reagiu de modo violento, xingando-o e ameaçando partir para a briga. "Eu avisei ele que se ele relasse (sic) a mão em mim a questão ia ficar mais séria ainda".
De acordo com o apurado pela reportagem, há outros rês BOs registrados na Delegacia de Birigui sobre supostos golpes praticados pela empresa de J.L.P., e que a Polícia deve instaurar um procedimento investigatório de possível estelionato.
A reportagem tentou contato durante a semana com J.L.P. mas nem sinal. Caso ele retorne, seu posicionamento será publicado nesta reportagem.
“O sonho da minha filha quase se desmanchou”, diz outra cliente
A também moradora de Birigui Vera Lúcia Cavallari, 43, é outra que registrou um Boletim de Ocorrência contra a empresa de eventos. Segundo ela, a família contratou o Buffet de J.L.P. por R$ 8 mil para realizar a festa de 15 anos da filha, mas que, de repente, ela começou a estranhar os constantes pedidos de dinheiro dele.
"Ele pediu 30% do valor na assinatura do contrato, nós pagamos. Depois queria mais dinheiro para comprar bebidas, depois queria todo o dinheiro adiantado, e aí eu comecei a questioná-lo e disse que só daria o valor total após a realização da festa de debutante”.
Vera Lúcia conta que descobriu que a sede onde seria realizada a festa de 15 anos da filha não havia sido alugada e ligou para o empresário, que depois não mais atendeu as ligações e nem respondeu aos contatos. "Eu passei 3 semanas pedindo para ele o contato do DJ e ele me enrolava, não passava. Felizmente, eu e meu marido conseguimos agir bem rápido, contratamos outra empresa idônea da cidade e fizemos a festa da minha filha na sexta-feira", conclui.
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