Reflexão

‘Que serviço ao próximo não seja filantropia, mas caridade’, diz o Papa

Francisco exortou a percorrer os caminhos da oração, acolhimento e serviço às vítimas das escravidões modernas para enfrentar os desafios, e a adoração silenciosa ao Santíssimo

22/10/2022 | Tempo de leitura: 2 min
Da Redação

Divulgação/Vatican News

Sumo Pontífice reunido com Irmãs de Santa Brígida e missionárias combonianas
Sumo Pontífice reunido com Irmãs de Santa Brígida e missionárias combonianas

No discurso às duas Congregações de Irmãs de Santa Brígida e missionárias combonianas, na sexta-feira. 21, o Papa Francisco exortou a percorrer os caminhos da oração, acolhimento e serviço às vítimas das escravidões modernas para enfrentar os desafios presentes e futuros, com particular atenção à adoração silenciosa do Santíssimo "para mergulhar no amor divino e dá-lo generosamente àqueles que encontrarem em seu caminho."

"O Senhor é o ponto de partida para a renovação interior e comunitária". "Em primeiro lugar há sempre a vida espiritual". É o que sublinha Francisco ao encontrar as religiosas, recebidas em audiência por ocasião dos seus Capítulos Gerais. O Pontífice expressa o reconhecimento da Igreja “pelo testemunho desapegado nos países onde estão presentes”.

 A oração, afirmou Francisco, é um fermento para "tornar-se instrumentos de bondade". Dirigindo-se às Irmãs de Santa Brígida, Francisco recorda que a peculiar vocação monástica desta família é a de confirmar "o primado de Deus" na vida de cada consagrada e naquela comunidade:

“Exorto-vos a dedicar-vos especialmente à oração de adoração: isto é importante. Hoje perdeu-se um pouco o sentido da oração de adoração, perder o tempo adorando. Esta oração não é feita com frequência: peço-vos que a façais. Adorar, para mergulhar no amor divino e dá-lo generosamente àqueles que encontrarem em seu caminho. É belo adorar em silêncio diante do Santíssimo Sacramento, estar na presença consoladora de Jesus e ali receber o impulso apostólico para ser instrumentos de bondade, ternura e acolhimento na comunidade, na Igreja e no mundo”, disse o sumo pontífice.

Dirigindo-se por sua vez às missionárias combonianas, o Papa recorda que "a proximidade é o estilo de Deus" e exorta a "imitar o ardor apostólico" de São Daniel Comboni”, animado pelo amor de Deus e pela paixão pelo Evangelho:

“Imitando a compaixão e a ternura - proximidade, compaixão, ternura, o estilo de Deus - do vosso Fundador, sabereis colocar-vos ao serviço das vítimas das escravidões modernas, que como pragas sociais infelizmente continuam a estar presentes num grande escala em todo o mundo. Escravizam na prostituição, no tráfico de pessoas, no trabalho forçado, na venda de órgãos, no uso de drogas, no trabalho de crianças vergonhosamente exploradas, nos migrantes vítimas de interesses ocultos. Vocês estão aí.”

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