Um incêndio de grandes proporções atingiu uma empresa, na manhã desta terça-feira (11), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, sete viaturas deslocaram para a Dissolminas Indústria de Dissolventes por volta das 8h30. Segundo os militares, três tanques estavam com material inflamável: tíner, álcool e tolueno, o que provocou explosões.
A princípio, o incêndio teve início em um dos tanques, ponto em que começa a produção do solvente. Dezoito funcionários estavam no local e ninguém se feriu.
Uma pessoa que estava na empresa ao lado precisou receber atendimento de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) por problemas respiratórios.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio foi controlado por volta das 13h20.
Trabalho da Defesa Civil
Por meio de nota, a Defesa Civil de Contagem informou que seis viaturas do órgão estiveram no entorno do local. Em relação às quatro empresas próximas, foi solicitado que os funcionários deixassem a área. A vistoria também foi feita em residências e os moradores foram orientados a deixar os imóveis.
"A Defesa Civil não tem como obrigá-los a saírem de suas residências, mas fez vistorias e orientou que deixassem provisoriamente suas residências em função da fumaça tóxica gerada pelo incêndio", informou a assessoria de imprensa da Prefeitura de Contagem.
Segundo o município, em vistoria realizada no período da tarde, constatou-se que os moradores podem retornar às suas casas, visto que a posição do vento dissipou a fumaça para o lado contrário das residências.
A empresa foi autuada pela Secretaria Municipal de Meio de Ambiente para, no prazo de 24 horas, explicar a causa do incêndio. Já está constatado dano ambiental por emissão de gás e partículas sem tratamento.
Conforme o município, a poluição atmosférica gera multa que pode variar de R$ 35 mil a R$ 70mil.
Em conversa com a imprensa, a gerente da empresa, Nádia Furlani, contou que, em 60 anos de funcionamento, esse foi o primeiro incêndio no local.
"A gente ainda não sabe o que levou (ao incêndio). A equipe estava começando o trabalho da manhã com todos os processos de segurança, fizemos recentemente o treino de brigada de incêndio. A equipe da brigada foi para lá imediatamente. Do que a gente tinha conseguido conter, na sequência, veio um segundo estouro e começou a subir labaredas de fogo e nós optamos por salvar as vidas. Saímos todos da fábrica e começamos a pedir socorro ao Corpo de Bombeiros", explicou a gerente da empresa, Nádia Furlani.
*Por g1
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