Araçatuba

Jarrier Belmont analisa participação da região na Conferência da ONU sobre o clima

Por Da Redação |
| Tempo de leitura: 3 min
ENTREVISTADO O empresário Jarrier Belmont Silva, diretor da Colormaq (Foto: Divulgação)
ENTREVISTADO O empresário Jarrier Belmont Silva, diretor da Colormaq (Foto: Divulgação)

ENTRE OS PRINCIPAIS DO PLANETA Empresário de Araçatuba participou de evento internacional que reuniu maiores líderes políticos e corporativos

A Colormaq, empresa tradicional araçatubense, destaque nacional entre as maiores fabricantes de eletrodomésticos e cozinhas de aço, participou em Glasgow, na Escócia, como convidada da 26ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP26).

O convite para participação da empresa na conferência foi muito importante para confirmar a adesão e engajamento da região noroeste paulista no enfrentamento do aquecimento global e combate à crise climática. Por meio da Colormaq, empresa que possui tradição e liderança no polo corporativo industrial em Araçatuba, também está sendo reconhecida pela referência na geração de empregos. No fechamento da conferência e diante das novas metas e alinhamentos nesse enfrentamento mundial, a Folha da Região convidou o empresário Jarrier Belmont Silva, acionista e diretor da Colormaq, para falar sobre essa experiência e participação da empresa na COP26.

Folha da Região: Sr. Jarrier, em sua visão qual a importância do convite da ONU para essa participação da Colormaq na COP26 e qual foi o principal fator de contribuição da empresa para a conferência?

Ficamos honrados com o convite. Fomos reconhecidos pelos nossos esforços em colaborar com a sustentabilidade. Os projetos da Colormaq podem inspirar mais ações e ajudar neste tema tão importante. A diretora Priscila Belmonte está à frente e foi até a Escócia apresentar as nossas iniciativas, que são inovadoras. Na conferência, fizemos a apresentação de dois projetos de logística reversa de produtos fora de uso para reciclagem, além de outro projeto relevante, que é o uso de resina plástica pós-consumo, retirada do meio ambiente, reprocessada para recuperação das características técnicas e utilizadas na produção de lavadoras, sendo uma atitude muito sustentável.

FR: A empresa já vinha estabelecendo a implantação de padrões de sustentabilidade, novas certificações? Qual o histórico da Colormaq nestas questões em seus processos internos e externos? Quais as ações e projetos com inovação mais relevantes da Colormaq?

Temos outros projetos sobre o reuso de água, trazendo a otimização do consumo, e certificações verdes. Fizemos ações de plantio de árvores e estamos desenvolvendo mais um com a ideia de colocar nos produtos sementes de algumas espécies. Além de distribuir plantas para incentivar o cliente final na consciência do plantio.

FR: Nos debates da COP26, os encaminhamentos preveem a necessidade de metas mais precisas dos países signatários em relação a diminuição da emissão de gases do efeito estufa. A Colormaq já possui o seu inventário e pretende investir em tecnologias e adequações, novas fontes de energia e reposicionamentos nesse sentido?

Entendemos que a redução da emissão de gases do efeito estufa é uma necessidade global. Principalmente, dos países que ainda possuem muita matriz energética a combustíveis fósseis e carvão. Nesse quesito, o Brasil é muito sustentável. Trabalhamos para ajudar, seja nos projetos quanto nos produtos, e recentemente lançamos um produto com maior capacidade de lavagem mantendo o consumo de água e energia praticamente iguais. Não desenvolvemos produtos SEM possuir classificação A em consumo de energia conforme Inmetro.

FR: O crescimento econômico regional deverá seguir uma nova trajetória de igualdade e sustentabilidade em seus processos produtivos visando colaborar com as metas do enfrentamento das Mudanças Climáticas. Pela sua liderança, a Colormaq pretende colaborar com esse alinhamento regional, compartilhar experiências e promover ações para elevar a competitividade sob as bases de um mundo mais sustentável e mais verde? Da participação na COP26, quais os principais ganhos que a empresa está trazendo na bagagem?

Acredito que todos os futuros projetos deverão ter pautas ESG, não somente regionais. Será um tema cada vez mais relevante. E a competitividade das empresas será testada com esse tema também. A nível nacional, já saímos na frente de grandes players. A nossa participação na COP26 traz ainda mais a preocupação com o tema e a importância de incluir o conceito ESG em novos produtos e projetos da empresa.

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