Economia

PIB do Brasil despenca 4,1% em 2020

Por Redação | 03/03/2021 | Tempo de leitura: 1 min

Foi o maior tombo da economia desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996. PIB per capita (por habitante) também teve queda recorde de 4,8%. Apenas a agropecuária cresceu; indústria recuou 3,5% e serviços, 4,5%.
Foi o maior tombo da economia desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996. PIB per capita (por habitante) também teve queda recorde de 4,8%. Apenas a agropecuária cresceu; indústria recuou 3,5% e serviços, 4,5%.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil tombou 4,1% em 2020, segundo divulgou nesta quarta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a maior contração desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996, superando a queda de 3,5% registrada em 2015.

"É o maior recuo anual da série iniciada em 1996. Essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%", informou o IBGE.

Em valores correntes, o Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) chegou a R$ 7,4 trilhões, e o PIB per capita (por habitante) ficou em R$ 35.172 no ano passado – um recuo recorde de 4,8%. Entre os principais setores houve alta somente na Agropecuária (2%), enquanto que a Indústria (-3,5%) e os Serviços (-4,5%) registraram queda.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Perspectivas e incertezas

O encolhimento do PIB em 2020 interrompeu uma sequência de 3 anos de crescimento tímido da economia e ocorreu antes do país ter conseguido se recuperar das perdas da recessão anterior, dos anos 2015-2016.

Economistas têm alertado para a perda do ritmo da atividade econômica com o fim dos programas de auxílio sem substitutos definidos e o aumento das incertezas em meio à situação ainda grave da pandemia, uma inflação "mais salgada", desemprego elevado e persistentes preocupações com a trajetória do endividamento público – o chamado risco fiscal.

(Com informações do G1)

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