Policiais civis do GOE/Deic (Grupo de Operações Especiais da Divisão Especializada em Investigações Criminais) cumpriram um mandado de busca ontem a tarde em um imóvel na avenida da Saudade, no bairro Alto da Saudade, onde funciona uma casa de massagem que seria um prostíbulo, para averiguar denúncia de tráfico e exploração sexual. No momento da ação havia oito mulheres e o proprietário da casa, em empresário de 43 anos.

O mandado de busca domiciliar foi expedido pela Primeira Vara Criminal de Araçatuba. No local, os policiais foram recebidos pelo empresário, o qual informou que alí funciona uma casa de massagens, não dando maiores informações. No momento da ação havia oito mulheres com idades entre 18 e 33 anos.

Durante as buscas, na recepção, foi encontrada uma caixa com centenas de preservativos e bisnagas com gel lubrificante. Sobre uma prateleira, três rádios comunicadores do tipo HT, blocos de comandas, algumas folhas com controle de caixa, onde aparece o campo massagem, além de cinco aparelhos celulares, sendo que um é de uso pessoal do empresário, dois da casa de massagem que ele tem em Birigui um de Araçatuba. Dois aparelhos o empresário não soube explicar a procedência.

No local era disposto com várias salas equipadas com macas e “camas”. Chamou a atenção dos policiais o fato de que em cada sala havia um kit com preservativos, gel lubrificante, vibradores e pênis de borracha, além, de outros ítens de massagem. Nos fundos desse imóvel há uma edícula onde também havia salas equipadas com estes itens, e foi encontrado sobre uma mesa outro aparelho rádio transmissor do tipo HT.

Em cima de uma geladeira, no interior de um maço de cigarros, foi encontrado um cigarro artesanal parcialmente consumido com maconha, que uma das mulheres assumiu a propriedade. Peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local.

O empresário não soube explicar a finalidade dos kits e demais objetos usados para atos libidinosos. Ele disse que eventualmente as moças realizam programas sexuais, porém fora daquele ambiente. No entanto, a perícia localizou preservativos já utilizados dentro de cestos de lixo de uma das salas para atendimento de clientes.