Em uma democracia, os valores e princípios de igualdade devem ser respeitados e levados a sério, principalmente pelo governo, que deve garantir que o Estado atenda os interesses coletivos primando pelo atendimento aos que mais necessitem de sua presença, onde o Nordeste faz parte do Brasil e não pode ser ignorado ou virar motivo de piadas do presidente Bolsonaro.
O Judiciário também deve zelar pelo cumprimento das leis, seja qual for o caso ou pessoa, atendendo ao interesse comum de garantir a justiça e para que o povo tenha a sensação de que seus direitos serão respeitados e garantidos, como não aconteceu na Operação Lava Jato, que buscou punir e perseguir, por interesses de Moro e Dalagnol, conforme áudios divulgados pelo Intercept.
A imprensa tem o dever de garantir as informações pela ótica jornalística e investigativa para levar ao cidadão a verdade, ouvindo todos os lados que estejam envolvidos, tendo isenção e isonomia, não podendo agir por interesses pessoais ou de um grupo, como buscou cobrir a Reforma da Previdência que ataca os Trabalhadores e seus Direitos conquistados com sangue, suor e vidas.
O legislativo, seja ele municipal, estadual ou federal, deve garantir o empenho em ações de fiscalização aos executivos e na promoção e debates de interesse coletivo que venham a favorecer, sempre, o crescimento e fortalecimento de ações de melhoria no âmbito de atuação em que estiverem Legislando, e nunca em causa própria, recebendo vantagens para votar projetos de lei duvidosos.
A Polícia Federal, Estadual, Municipal ou Civil deve sempre agir de forma a garantir a segurança e a proteção das pessoas, investigando e prendendo os atores que infringirem as Leis, nunca agindo de forma bruta e truculenta, a não ser em casos extremos, que não foi o caso do torcedor do Corinthians que, no jogo passado, foi retirado do estádio e detido por expressar sua opinião contra o Governo.
Quando uma Entidade age de forma contrária ao seu dever, as coisas ficam fora da ordem.
Fernando Zar é sindicalista
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