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Porque Ele foi fiel primeiro - Por Evandro Silva

Por Redação |
| Tempo de leitura: 2 min

A infidelidade a Deus nos dízimos e nas ofertas têm impedido muitos cristãos (não somente protestantes) de viverem a vida abundante da qual a Bíblia nos fala. Não estou falando daquele que ficou conhecido como o evangelho da prosperidade, segundo o qual temos que dar a Deus e aguardar a bênção chegar aos nossos bolsos, conta bancária e patrimônio em forma de bens materiais. Estou falando do Evangelho da Fidelidade, aquele que nos dá a alegria e a satisfação de estarmos servindo a Deus com o máximo das nossas forças e possibilidades, não para recebermos algo em troca, mas porque Ele já nos deu tudo de que precisamos, suprindo todas as nossas necessidades neste mundo e nos enviando seu único filho, santo, imaculado, para morrer por mim e por você, prezado leitor, pagando (isso mesmo, pagando) um alto preço para nos possibilitar a dádiva da vida eterna. Devemos ser fieis a Deus com nossos dízimos e nossas ofertas, porque, antes de devolvê-los (não pagar, mas devolver), foi o Senhor quem nos entregou 100%, ou seja, tudo o que recebemos todos os dias, todos os meses, todos os anos. Sabe por quê? Porque Deus foi fiel primeiro! Todas as manhãs, quando despertamos e abrimos nossos olhos, sabe qual é a nossa participação nesta ação? Nenhuma! Acordamos todos os dias pela graça de Deus, porque Ele foi fiel primeiro. O Evangelho da Fidelidade pressupõe reconhecer e ser grato por tudo o que Deus já fez por nós, independente do que possa nos acontecer de bom ou de ruim. Somente assim, reconhecendo que Deus foi fiel primeiro e tem sido fiel conosco, poderemos também agir com fidelidade, dedicação e zelo diante dEle, inclusive no que diz respeito à entrega dos dízimos e das ofertas. O livro de Mateus nos ensina no capítulo 25, versículo 21: “servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.” A parte mais importante deste versículo não é a promessa de, uma vez fiel no pouco, receber muito, mas sim a promessa de “entrar no gozo” do Senhor. Deus não precisa do nosso dinheiro! A Bíblia, no pequeno livro de Ageu, capítulo 2, versículo 8, diz que é dEle o ouro e a prata, mas Ele deseja e espera receber a nossa Fidelidade.

Evandro Silva é advogado

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