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Lula tem perfil invadido por indonésios após morte de Juliana

Por Bruno Mendes/JP |
| Tempo de leitura: 2 min
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Anteriormente brasileiros 'invadiram' redes sociais do presidente indonésio, Prabowo Subianto, culpando o governo local pelo ocorrido
Anteriormente brasileiros 'invadiram' redes sociais do presidente indonésio, Prabowo Subianto, culpando o governo local pelo ocorrido

A morte de Juliana Marins, que foi confirmada pela família na última terça-feira (24), na Indonésia, gerou uma "guerra" de comentários nas redes sociais, com internautas de ambos os países trocando acusações e provocações. Após uma enxurrada de críticas de brasileiros no perfil do presidente indonésio, Prabowo Subianto, culpando o governo local pelo ocorrido, usuários da Indonésia revidaram invadindo o perfil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Os comentários indonésios no Instagram de Lula, carregados de deboche, insinuam que os brasileiros estariam focados em culpar a Indonésia sem antes resolverem seus próprios problemas internos. Um dos comentários fez referência direta ao recente acidente com um balão em Santa Catarina que resultou na morte de oito pessoas.

Frases como "Vai cuidar do seu povo antes de ficar criticando nosso presidente" e "Coloquem o país na lista negra" estão entre as publicações de internautas indonésios, evidenciando a escalada da tensão online entre os cidadãos dos dois países. A situação reflete como eventos trágicos podem rapidamente se transformar em disputas diplomáticas informais nas plataformas digitais.

Relembre o caso

 A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, faleceu na Indonésia após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani. O corpo da jovem foi localizado na terça-feira (24), após dias de buscas dificultadas pelas condições climáticas.

Juliana caiu no sábado (21) e foi encontrada viva horas depois por um drone, em uma fresta de pedra, se movimentando. Inicialmente, a família chegou a receber a informação de que as equipes de resgate haviam alcançado a jovem, fornecido comida e água, mas essa informação foi posteriormente desmentida. Parentes e amigos de Juliana cobravam agilidade nas operações de busca e resgate.

Na segunda-feira (23), bombeiros conseguiram localizá-la novamente com o auxílio de um drone de visualização térmica, porém, ela já não apresentava movimentos. Devido às condições climáticas adversas na região, as operações de resgate foram interrompidas. No dia seguinte, foi confirmado o falecimento da jovem.

Nesta sexta-feira (27), o laudo da autópsia do corpo de Juliana Marins revelou que ela morreu 20 minutos depois da queda. A causa foi “fraturas múltiplas e lesões internas”.

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