
Mais três marcas de azeite são retiradas do mercado brasileiro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição imediata da comercialização de mais três marcas de azeite de oliva em todo o território nacional. A medida, publicada no Diário Oficial da União, faz parte de uma força-tarefa que já interditou nove marcas desde maio, após a descoberta de produtos considerados clandestinos e irregulares.
As marcas afetadas pela nova decisão são Serrano, Málaga e Campo Ourique, cujos lotes devem ser **apreendidos e retirados das prateleiras** imediatamente por determinação da Anvisa e dos órgãos de vigilância sanitária locais.
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Azeites com origem duvidosa
CNPJs inválidos e falhas em testes laboratoriais motivaram o veto
Segundo a Anvisa, os azeites dessas três marcas apresentaram CNPJ inválido, origem não comprovada e não atenderam aos padrões físico-químicos e de rotulagem exigidos pela legislação sanitária. Os testes foram realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), que identificou adulterações e inconsistências nos produtos.
“Não há qualquer garantia sobre a qualidade, composição ou segurança desses alimentos”, alertou a agência. Por isso, além da venda, também estão proibidas a distribuição, importação, fabricação, propaganda e o uso dos produtos dessas marcas.
Nove marcas já foram barradas
Lista de produtos irregulares cresce e exige atenção do consumidor
Com a nova publicação, o total de marcas banidas pela Anvisa chega a nove. Confira a lista completa dos azeites já proibidos no país:
- La Ventosa
- Grego Santorini
- Quintas D’Oliveira
- Alonso
- Escarpas das Oliveiras
- Almazara
- Serrano
- Málaga
- Campo Ourique
A fiscalização reforçada é fruto de ações integradas com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que identificou empresas atuando fora dos critérios legais para produção e comercialização de óleos vegetais no Brasil.
Como se proteger na hora da compra
Dicas para não cair em golpes e escolher azeites seguros
Para evitar consumir produtos irregulares, a orientação dos órgãos de saúde é clara:
- Verifique o registro no rótulo e o CNPJ do fabricante;
- Desconfie de preços muito abaixo da média;
- Dê preferência a marcas com procedência conhecida e aprovadas pela Anvisa e pelo Mapa;
- Em caso de dúvida, consulte os sites oficiais da Anvisa e do Ministério da Agricultura.
A vigilância sanitária segue monitorando o mercado e reforça que denúncias podem ser feitas por consumidores em todo o país.