MUITAS LIGAÇÕES!

Incomodado com ligações de telemarketing? Saiba como bloquear

Por Bruno Mendes/JP |
| Tempo de leitura: 2 min
Imagem: Freepik
Mesmo com queda de 40% este ano, as ligações de telemarketing atingem a casa dos bilhões no Brasil
Mesmo com queda de 40% este ano, as ligações de telemarketing atingem a casa dos bilhões no Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou, em 2025, uma queda de 40% no volume de ligações de telemarketing. No entanto, os números ainda assustam, mantendo-se na casa dos bilhões. Seis a cada dez ligações no Brasil envolvem cobranças ou tentativas de venda de produtos ou serviços por parte dessas empresas.

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Essas chamadas automáticas são disparadas por sistemas programados para ligar para centenas de pessoas simultaneamente. A estratégia dos robôs do telemarketing é bombardear os consumidores com ofertas e mensagens. O mais recente levantamento da Anatel, referente apenas ao mês abril, revelou que os brasileiros foram alvo de impressionantes 10 bilhões de chamadas desse tipo.

O grande problema para quem tenta se livrar desse assédio é que, mesmo bloqueando um número, o telemarketing robótico persiste. A explicação é simples e frustrante: os robôs utilizam diferentes linhas telefônicas a cada nova ligação, tornando ineficaz o bloqueio individual.

A persistência desse sistema levanta um debate importante sobre a eficácia das medidas de controle. Enquanto a Anatel monitora a situação e tenta implementar soluções, como o código 0303 para identificar chamadas de telemarketing, a tecnologia avança, e os robôs encontram novas formas de burlar os bloqueios.

O sistema "Não me Perturbe" contribuiu para a diminuição das ligações no telemarketing - já que é possível bloquear esse tipo de chamada - segundo a Agência Nacional de Telecomunicações, porém os números ainda são altos. Há outros aplicativos nos sistemas IOS e Android capazes de "travar" essas ligações, dentre eles o Hiya.

A busca por um dia a dia mais tranquilo, sem interrupções constantes, se torna um desafio. O que resta é a esperança de que novas tecnologias e regulamentações mais rígidas possam, em breve, trazer um alívio real para essa verdadeira epidemia de ligações.

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