
Em uma operação nesta segunda-feira (16), a Polícia Federal, com o apoio da Polícia Militar Rodoviária (PMR), apreendeu aproximadamente 418 kg de cocaína, ocultos em um compartimento clandestino dentro de um caminhão-tanque de combustível.
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O veículo havia sido interceptado na última sexta-feira (13) na Rodovia Washington Luís (SP 310), na região de Rio Claro, por estar estacionado em local proibido, quando o motorista, ao avistar a fiscalização, tentou empreender fuga, desobedecendo a ordem de parada, foi logo contido pelas equipes policiais.
Durante a inspeção inicial, nada foi encontrado, mas os agentes desconfiaram do comportamento do condutor, que demonstrou nervosismo e apresentou informações inconsistentes sobre a viagem, alegando que teria saído de Dourados (MS) com destino a Paulínia (SP).
Com base na suspeita, a PMR acompanhou o caminhão até o local de descarregamento do combustível, na região de Paulínia, onde foi esvaziado o tanque. Como transportava álcool, o tanque precisou passar pelo procedimento de descontaminação, devido ao alto risco de explosão, o que impediu a revista imediata. Por volta da tarde desta segunda-feira (17), já em Piracicaba, o veículo foi submetido à descontaminação completa.
Após esse processo, um cão farejador foi novamente acionado e sinalizou a presença de substâncias ilícitas no interior do tanque. A equipe efetuou abertura cuidadosa de um compartimento oculto, onde foram localizados 388 tabletes de cocaína, totalizando os 418?kg da droga.
O motorista foi encaminhado para a sede da PF em Piracicaba para prestar depoimento. Depois de ouvido, ele foi liberado, pois, até aquele momento, não havia confirmação da existência da droga no veículo — o que impediu prisão em flagrante. A ocorrência foi registrada, e um inquérito policial foi instaurado para apurar possíveis envolvimentos.
A polícia esclareceu que a prisão do condutor só foi evitada inicialmente devido à ausência de provas concretas durante a parada em Rio Claro. O uso de álcool como carga obrigou a operação de descontaminação, o que retardou a inspeção completa.
A confirmação definitiva da droga só ocorreu após a ação do cão farejador e a abertura do compartimento oculto.