
O hábito de roer unhas é adotado por muitas pessoas, geralmente em situações de estresse ou ansiedade. Apesar de ser visto como uma prática comum, ele pode representar riscos significativos à saúde.
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Um caso recente envolvendo um jovem que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) após uma infecção relacionada a esse comportamento chamou atenção. A contaminação ocorreu por meio de bactérias presentes nas unhas, que entraram no organismo e provocaram consequências graves.
A Bactéria
A bactéria identificada no caso foi a Staphylococcus aureus. Ela se alojou na válvula mitral do coração e se espalhou pelo corpo com a circulação sanguínea. Os primeiros sintomas incluíram febre, vômitos e sinais de paralisia, inicialmente interpretados como uma infecção viral.
Com a evolução do quadro, o paciente apresentou embolias em órgãos como cérebro, rins e baço. O tratamento exigiu cirurgia para substituição da válvula cardíaca por uma prótese. A gravidade do caso mostrou os riscos associados a práticas que facilitam a entrada de microrganismos no corpo.
Sinais de alerta incluem febre prolongada, tremores, alterações motoras e sintomas neurológicos. A busca por atendimento médico é recomendada sempre que esses sinais forem observados, especialmente entre pessoas com histórico de roer unhas.
Para evitar o problema, algumas medidas podem ser adotadas:
- Manter as unhas cortadas;
- Utilizar produtos com sabor amargo que dificultam o ato de roer;
- Observar situações emocionais que desencadeiam o hábito
Além de infecções, roer unhas pode comprometer estruturas dentárias e a integridade das próprias unhas. A mudança de comportamento depende de informação e vigilância contínua.
O caso do jovem afetado por uma infecção grave serve como alerta sobre os possíveis desdobramentos desse comportamento. A prevenção, aliada à atenção aos sintomas iniciais, pode reduzir os riscos e evitar complicações futuras.