ARTIGO

Programação Neurolinguística


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Hoje trago algumas curiosidades e dicas significativas que retirei em cursos de PNL (inclusive, algumas aprendidas com o professor, médico e Master Coach em PNL - Jairo Mancilha) e que, acredito, seja útil para o nosso dia a dia. Então, vamos lá!
A linguagem dirige nossos pensamentos para direções específicas e, de alguma maneira, nos ajuda criar a nossa realidade, potencializando ou limitando nossas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem com precisão é essencial para nos comunicarmos melhor. Algumas expressões condicionam o cérebro e influenciam nas ações.

Veja quais as palavras que você deve utilizar e quais devem ser evitadas a todo custo:

Ainda – uma das palavras positivas que abre muitas possibilidades. Por exemplo, na frase “Não tenho carro ainda”, está implícita a ideia de que posso não ter neste momento, mas que é só uma questão de tempo. Cuidado : evite utilizar o “ainda” em frases como: “com tantos assaltos por aí, ainda não fui assaltado”.

Tentar – verbo que denota má vontade e que pressupõe a possibilidade de falha. Por exemplo, “Não sei, vou tentar” - é uma frase declarada de que é possível tentar, mas muito difícil de conseguir. Outro exemplo, "vou tentar me encontrar com você amanhã". Tenho grande chance de não ir, pois, vou "tentar". Coloque, por exemplo, de forma assertiva: “eu vou me encontrar” ou “eu não vou me encontrar”; “eu vou fazer” ou “eu não vou fazer”. Evite ao máximo o verbo "tentar" mesmo em conversas coloquiais. “Tentar” é um verbo de não-realização!

Experimentar – é um ótimo verbo. Experimentar inclui ação, curiosidade. Substitua a frase “vou tentar” pela frase “vou experimentar”, pois a segunda é muito mais dinâmica.

É difícil – expressão bloqueadora, paralisante, que retira a energia necessária à ação. Troque-a pelas expressões “é desafiador” ou “é um desafio”. Essa simples troca, pode abrir uma maior possibilidade de sucesso.

Gostaria / Queria – usar esses verbos no futuro do pretérito nos distancia muito do objetivo. Eles devem ser empregados sempre no presente: “eu quero” ou “eu gosto”.

Não – o cérebro não registra o “não” quando acompanhado de uma imagem. No entanto, a frase que contém "não", para ser compreendida, traz à mente o que está junto com ela. O "não" existe apenas na linguagem e não na experiência. Quando uma pessoa diz: “não quero gritar igual à minha mãe!”, por milésimos de segundo tem um flash da mãe gritando. O que está sendo reforçado é essa imagem e é bem provável que ela venha a gritar tanto quanto a mãe. Procure falar no afirmativo, o que você quer e não o que você não quer. O não só é registrado em nosso cérebro, quando é uma negativa simples: “não quero!” ou “não posso!”.

Estou conseguindo - fale das mudanças desejadas para o futuro utilizando o tempo presente do verbo. Por exemplo, em vez de dizer “vou conseguir”, diga “estou conseguindo”. Substitua Se por Quando - em vez de falar “se eu conseguir ganhar dinheiro vou viajar”, fale “quando eu conseguir ganhar dinheiro vou viajar”. “Quando” pressupõe que você está decidido.
É difícil / É complicado / Não consigo – evite terminar suas frases com essas palavras, pois elas desqualificam todo o pensamento e/ou raciocínio que veio anteriormente na sua fala e prevalece o difícil, o complicado, o difícil.
Fale dos problemas ou das descrições negativas de si mesmo utilizando o verbo no tempo passado.

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