SOBRENATURAL

O mistério sombrio da Mulher de Branco do Comurba, em Picacicaba

Por Ana Laura França | ana.laura@jpjornal.com.br |
| Tempo de leitura: 2 min
Câmara Municipal de Piracicaba

O Edifício Comurba, inaugurado na década de 1950 no coração de Piracicaba, foi inicialmente um símbolo de modernidade, abrigando apartamentos e salas comerciais. Contudo, um incêndio em 1964 deixou marcas profundas. Embora não tenha causado vítimas fatais, o evento nunca foi completamente esclarecido, e a partir dele surgiram inúmeras lendas urbanas.

O Incêndio e Suas Consequências

No dia 13 de julho de 1964, um incêndio devastador atingiu os andares superiores do Comurba. O fogo começou por volta das 2 horas da madrugada, e, apesar dos esforços do Corpo de Bombeiros, causou grandes danos à estrutura. Em uma matéria publicada pelo Jornal de Piracicaba na época, afirmamos: "o fogo se alastrou rapidamente devido à falta de sistemas modernos de prevenção". As causas do incêndio nunca foram oficialmente determinadas, mas especula-se que uma falha elétrica possa ter sido a origem do desastre.

Desde então, o edifício passou por várias tentativas de revitalização, mas nunca voltou a alcançar o esplendor de seus primeiros anos. Algumas partes do prédio foram deixadas em ruínas, contribuindo para a atmosfera de mistério que envolve o local.

Lendas e Relatos Sobrenaturais

Com o tempo, o edifício se tornou um ponto central para lendas urbanas em Piracicaba. Moradores e visitantes afirmavam ouvir passos e ruídos estranhos, principalmente durante a noite. A história mais conhecida é a da "Mulher de Branco", uma suposta aparição que, segundo relatos coletados pelo pesquisador local Cláudio Roberto, "era vista nos corredores vazios, sempre vestida de forma antiga e com um semblante triste". Muitos acreditavam que essa figura era o espírito de uma mulher que teria falecido durante a construção do edifício.

Outra lenda popular fala de salas "amaldiçoadas", onde negócios nunca prosperaram e que eram constantemente abandonadas por inquilinos que relatavam sentir "presenças" ou experiências inexplicáveis. De acordo com o historiador local José Antonio Ferreira, "esses relatos se multiplicam desde o incêndio, reforçando a ideia de que o Comurba carrega uma energia negativa".

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