SUPERAÇÃO

Conheça a história de Rebeca, maior medalhista olímpica do Brasil

Por Ana Laura França |
| Tempo de leitura: 2 min
Reuters

Rebeca Andrade se tornou a maior medalhista olímpica do Brasil ao conquistar sua sexta medalha, um ouro no solo na Olimpíada de Paris 2024. Aos 25 anos, ela superou os recordes dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, solidificando sua posição no topo do ranking de medalhistas brasileiros. Sua apresentação no solo, ao som de Beyoncé e Anitta, garantiu-lhe a vitória com uma nota de 14.166.

A história de Rebeca começou em uma favela nos arredores de São Paulo, onde, criada por sua mãe, Rosa, que cuidava sozinha de oito filhos, o talento de Rebeca na ginástica foi logo reconhecido. Sua dedicação e esforço a levaram ao Rio de Janeiro e ao Clube Flamengo, onde treina até hoje. Seu sucesso não só transformou sua vida, permitindo-lhe comprar um novo apartamento para sua família, mas também reflete suas raízes, que ela celebra em sua rotina de solo ao som de "Baile de Favela", uma homenagem às suas origens.

A trajetória de Rebeca Andrade na Ginástica Artística é marcada por sua determinação e pela conquista de inúmeras medalhas, mesmo após superar três lesões graves no LCA. Seu primeiro revés ocorreu em 2015, obrigando-a a abandonar o Campeonato Mundial daquele ano. Mesmo assim, Rebeca se recuperou e, em 2016, foi fundamental para a classificação olímpica do Brasil. No entanto, em 2017, outra lesão no LCA interrompeu suas esperanças de medalha no Mundial de Montreal. Em 2018, ela voltou às competições, mas uma terceira lesão no mesmo joelho a afastou novamente em 2019. Apesar dessas dificuldades, Rebeca continuou firme, sem desistir.

Em 2020, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, ela fez história ao ganhar o ouro no salto e a prata na competição individual geral, tornando-se a primeira ginasta brasileira a conquistar uma medalha olímpica. Rebeca continuou a brilhar em Campeonatos Mundiais, ganhando medalhas de ouro, prata e bronze em 2021, 2022 e 2023, além de um destaque no Campeonato Pan-Americano.

Comentários

Comentários