A Prefeitura de Piracicaba vai atualizar nesta sexta-feira (19) a situação da mortandade de peixes no Tanquã após despejo de poluentes no Rio Piracicaba. A coletiva vai acontecer no anfiteatro da Secretaria Municipal de Educação. Nesta sexta, também, será divulgada a pena que a Cetesb deve aplicar à empresa apontada como responsável pelo despejo dos rejeitos. A coletiva será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da Prefeitura de Piracicaba.
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O Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do meio Ambiente) do Ministério Público de Piracicaba informou que o relatório inicial da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) enviado ao MP estima que entre 10 e 20 toneladas de peixes morreram no desastre ambiental que assola o Rio Piracicaba desde o último dia 7 de julho. Em nota, o Gaema citou que a estimativa é “conservadora” por conta da extensão dos danos.
“O relatório inicial da Cetesb sobre o atendimento à emergência ambiental foi encaminhado ao Ministério Público em 16 de julho de 2024, estimando a quantidade entre 10 e 20 toneladas de diversas espécies de peixes do Rio Piracicaba, isso numa estimativa bem conservadora e preliminar, pois a extensão dos danos ainda se encontra em avaliação pelo órgão ambiental e vem merecendo a atenção do corpo técnico do Ministério Público”, informou o Gaema em documento enviado ao JP.
O Gaema citou também que aguarda outras informações sobre resultados das amostras coletadas nas águas do rio e, também, mais informações sobre a nova mortandade registrada no Tanquã. As informações, segundo o grupo, “instruirão procedimento administrativo em trâmite pelo Gaema PCJ-Piracicaba”, completou. O documento é assinado pelos promotores do Gaema, Ivan Carneiro Castanheiro e Alexandra Faccioli Martins, que participaram de vistoria na Usina São José, indicada pela cetesb como origem do extravasamento da carga orgânica que deu início aos episódios de mortandade. “Na ocasião, fomos acompanhados pelo gerente e por uma técnica da CETESB (Agência Piracicaba). Várias medidas corretivas e punitivas no âmbito administrativo estão sendo adotadas pelo órgão ambiental em relação às irregularidades constatadas no local e em razão das consequências constatadas ao longo do Rio Piracicaba”, completou o Gaema na nota.
