Durante toda a história humana, o divino sempre foi observado como um reflexo de nós mesmos. “Nos colocamos” em Deus, inclusive nossa personalidade, defeitos, vícios e virtudes. Pesquisa feita nos Estados Unidos solicitou que as pessoas descrevessem Deus e cada um descreveu de acordo com suas próprias características. Na verdade, todos estavam apenas se descrevendo, em Deus. Nosso cérebro é assim. Atribuímos características humanas a Deus para conseguir entendê-lo e nos relacionar melhor com ele. A parte negativa é que “anexamos” nisso nossos preconceitos e intolerâncias. A parte boa nunca fica sem a parte ruim. E é por isso que vemos tantos absurdos dentro das Igrejas, sejam elas quais forem. Na verdade, quanto mais “tirarmos” Deus dos nossos ideais e caprichos, mais nossa vida emocional e espiritual será pura e produtiva positivamente. Deus não é humano, e aí começa nossa reflexão.
A religião cristã, por exemplo, tem três vertentes principais: o Catolicismo Romano (subordinado à Roma), a Ortodoxa Oriental (se dividiu da Igreja Católica em 1054 após o Grande Cisma) e o Protestantismo (que surgiu durante a Reforma do século XVI). O protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações, as quais temos muitas atualmente.
Os sistemas religiosos e espirituais com maior número de adeptos em relação a população mundial são: cristianismo (28%); islamismo (22%); hinduísmo (15%); budismo (8,5%); pessoas sem religião (12%) e outros (14,5%).
Se falarmos de Cristianismo, temos hoje muitas igrejas, como o Catolicismo, o Protestantismo, o Adventismo, o Mormonismo, a Igreja Ortodoxa, as Testemunhas de Jeová, o Espiritismo, etc.
Mas a pergunta título do artigo de hoje quer provocar a importância da coerência, da honestidade entre você e você mesmo, ou seja, se você optou ou quer optar por uma Religião do bem, ótimo, isso sempre é bom. Mas certifique-se de que você esteja sendo coerente com o que optou, com sua essência. Se sua “religião” tem fundamentação cristã, ou seja, a base no Cristianismo, entenda que você deverá ser um seguidor de “Cristo” = “Cristão”, onde o norteador principal é: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. E como é triste vermos tanta gente “assumindo” religiões cristãs sem o menor compromisso com isso. Qualquer coisa ou pessoa (por mais privilegiada que seja), que não estiver alinhada com “Cristo” e com o que “Ele” ensinou, está fora do Cristianismo e, neste caso, é o mesmo que você se matricular numa determinada Faculdade e frequentar as aulas de outra. Simples assim. Cuidado, pois falsos profetas estão se proliferando por aí, dentro e fora das Igrejas...
E, por falar em Jesus, Ele transbordava autoconhecimento e autodomínio e queria proporcionar isso às pessoas, fazendo com que elas refletissem e, consequentemente, ultrapassassem suas próprias fronteiras limitantes. E como somos limitados, não? Dentro e fora das denominações ou religiões... Não adianta: somos (todos), antes de tudo, “seres humanos”.
A boa notícia é que esse mesmo Jesus continua falando e suas “dicas perfeitas da verdadeira felicidade” estão totalmente ao nosso dispor. Que tal começar uma vida inteligentemente nova e bem alicerçada com o Mestre dos Mestres: Jesus, o “Cristo”?
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