ARTIGO

Seis práticas para a saúde cerebral no envelhecimento

Por Rogério Cardoso |
| Tempo de leitura: 3 min

Venho falando há tempos que a cada ano se aumenta a longevidade de nós seres humanos. O envelhecimento é um processo natural e inevitável que impacta diversas áreas do nosso corpo, incluindo o cérebro. Mas o que nós podemos fazer no nosso dia a dia para que possamos preservar a saúde cerebral e garantir um envelhecimento mais saudável e ativo.

De acordo com o recente estudo publicado no Periodico The Journals Gerontology intitulado “  Objective physical activity accumulation and brain volume in older adults: An MRI and whole brain volume study” mostra e exemplica as melhores praticas para a longevidade de nosso cérebro. Vamos a elas:

1. Exercício Físico Regular: A prática de exercícios físicos não beneficia apenas o corpo, mas também o cérebro. A atividade física regular estimula o fluxo sanguíneo, promove o crescimento de novas células cerebrais e fortalece as conexões existentes. Corrida, natação e outros exercícios aeróbicos são particularmente eficazes, melhorando a função cognitiva e reduzindo o risco de declínio mental.

2. Alimentação Balanceada: Uma dieta equilibrada desempenha um papel crucial na saúde cerebral. Inclua alimentos ricos em antioxidantes, ácidos graxos ômega-3 e nutrientes essenciais. Frutas, vegetais, peixes de água fria e nozes são exemplos de alimentos que promovem a saúde cerebral, ajudando a combater a inflamação e protegendo as células nervosas.

3. Estímulo Mental: Manter o cérebro ativo é fundamental para preservar suas funções. O estímulo mental pode vir de várias formas, como leitura, quebra-cabeças, aprendizado de novas habilidades ou até mesmo jogos que desafiam o pensamento estratégico. Essas atividades ajudam a fortalecer as conexões neurais e a prevenir o declínio cognitivo.

4. Sono de Qualidade: O sono desempenha um papel vital na consolidação da memória e na regulação do humor. Distúrbios do sono podem contribuir para o declínio cognitivo. Estabeleça uma rotina de sono consistente, crie um ambiente propício para dormir e evite estimulantes antes de dormir para garantir uma boa qualidade de sono. E não fique usando remédios para dormir, faça a higiene do sono.

5. Adotar hábitos protegedores: Manter hábitos saudáveis, como não fumar, limitar o consumo de álcool e manter uma alimentação equilibrada, pode ajudar a reduzir o risco de doenças neurológicas segundo diversos estudos. Lembre-se que beber socialmente não tem problema, o equilíbrio é importante. O problema é beber demais como muitos fazem.

6. Socialização Ativa: Manter conexões sociais é uma prática muitas vezes subestimada para a saúde cerebral. A interação social estimula áreas do cérebro relacionadas à cognição e emoção. Participar de atividades sociais, manter amizades e buscar apoio emocional são estratégias valiosas para promover o bem-estar mental ao longo do envelhecimento.

Outro dia vi uma reportagem que falava que a música era a última coisa que demorávamos para esquecer quando temos algum tipo de demência ou doença de Alzheimer. O vídeo mostrava que a filha cantava para a mãe que não lembrava mais dela como filho uma marcha de carnaval para ficar calma. Achei magnifico o uso do emocional e afetivo para atingir áreas do cérebro. Ao incorporar exercícios regulares, uma dieta balanceada, estímulo mental, sono adequado, controle do estresse e interações sociais ativas, podemos preservar a vitalidade do nosso cérebro e promover um envelhecimento saudável e pleno. O cérebro tem que andar junto com o corpo na longevidade. E para isso, temos que começar a pensar nisso! Até a próxima!

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