Além disso, ele explica que, no Santa Rita, por exemplo, como não há lugar para caminhadas, o pedestre anda no meio da ciclovia. “Mesmo se andar a 20 km/h há risco de acidente. Eu vou treinar lá de duas a três vezes por semana e nunca vejo ciclistas na ciclovia, só pedestres”, explicou. Por esse motivo, os ciclistas precisam compartilhar a rua com os carros. Ele reconhece, porém, que da maneira como está a rua fica estreita também para os carros.

Para evitar essa disputa de ciclovia com pedestres e ruas com os carros, ele entende que o ideal seria extinguir a ciclovia do Santa Rita e criar vias compartilhadas, que consistem na divisão da rua e sinalização da presença de bicicletas na via. Também há a sugestão de fechamento de vias em determinados dias e horários. Essa ideia é inspirada em uma medida adotada no Rio de Janeiro. “A lei que garante a criação de Áreas de Proteção ao Ciclismo de Competição em diversas regiões do Rio de Janeiro foi uma grande conquista para os ciclistas cariocas. Por essas áreas permitirem que eles possam treinar sem a preocupação de dividir a via com veículos durante um certo período, evitando a possibilidade da ocorrência de acidentes. Essa lei existe e basta um estudo logístico para escolha do melhor local onde sofra menos impacto ao contorno. Há também a ideia de fechamento de trechos em determinados dias e horários”, diz o esboço do projeto.

Os locais sugeridos para o fechamento são avenida Cruzeiro do Sul, às terças quintas, das 18h30 às 20h, e domingos, das 7h às 10h, avenida Renato Wagner, aos domingos das 7h às 11h, Parque Jequitibá (da rotatória do Alphaville até rotatória do Colégio CLQ), aos domingos das 7h 11h, e avenida Dorival Cruz Lima, no Santa Rita, terças e quintas, das 18h30 às 20h e, aos domingos das 7h às 10h.

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