SAÚDE

Faustão: entenda como é o transplante pelo qual o apresentador poderá passar

Apresentador está com um quadro de insuficiência cardíaca

Por Da Redação | 22/08/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Jornal de Piracicaba

Divulgação

O apresentador de televisão Fausto Silva, conhecido como Faustão, pode passar por um transplante de coração. Segundo boletim médico divulgado no último domingo (20), pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo, houve agravamento do quadro de insuficiência cardíaca e, por isso, a cirurgia passou a ser indicada pela equipe que o acompanha no tratamento desde 2020.

Ainda de acordo com o boletim, Faustão está passando por diálise [filtração do sangue] e recebendo medicação para ajudar a dar força ao coração no bombeamento do sangue. As informações são da Agência Brasil.

“Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes, regida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que leva em consideração, para definição da priorização, o tempo de espera, a tipagem sanguínea e a gravidade do caso”, detalha o comunicado. O apresentador tem 73 anos e está internado desde o último dia 5.

COMO É FEITO O TRANSPLANTE
Etapa 1: Captação do Órgão: O primeiro passo no processo de transplante de coração é a captação do órgão do doador. Isso geralmente ocorre após a confirmação de morte cerebral do doador, mas com o coração ainda batendo, sustentado por suporte vital. Uma equipe médica altamente treinada remove o coração do doador enquanto mantém sua integridade para garantir sua adequação ao transplante.

Etapa 2: Preparação do Receptor: Enquanto o coração do doador é retirado, a equipe médica também está ocupada preparando o receptor para a cirurgia. Isso envolve uma série de exames, testes cruzados e avaliações para garantir que o órgão do doador seja compatível e minimizar o risco de rejeição.

Etapa 3: A Cirurgia: O momento crucial chega quando o receptor é levado para a sala de cirurgia. Durante a operação, o coração do receptor é parado e uma máquina de circulação extracorpórea assume temporariamente a função de bombear o sangue. O coração do doador é então cuidadosamente conectado, vasos sanguíneos são suturados e a máquina de circulação extracorpórea é gradualmente desligada, permitindo que o novo coração comece a bater por si só.

Etapa 4: Pós-Operatório e Recuperação: Após a cirurgia, a equipe médica monitora de perto o receptor para garantir que o novo coração seja aceito pelo sistema imunológico e que a recuperação esteja ocorrendo conforme o planejado. Medicamentos imunossupressores são administrados para evitar a rejeição do órgão transplantado.

Atualmente, no Brasil, a fila de espera para o transplante de coração é de 386 pessoas, segundo a CNT (Central Nacional de Transplantes). No primeiro semestre de 2023, foram feitos 244 transplantes de coração em todo o país.

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