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AGUARDADA
OSP estreia obra mística do compositor Alexandre Guerra no Teatro do Engenho
Espetáculo foi imersão no mito de Hermes Trismegisto e seus princípios herméticos
Por Fernanda Rizzi | 23/07/2023 | Tempo de leitura: 2 min
fernanda.rizzi@jpjornal.com.br
Claudinho Coradini/JP
Ontem (22), a OSP (Orquestra Sinfônica de Piracicaba) fez mais uma vez história nos palcos de Piracicaba, em especifico, no Teatro do Engenho. Uma das Orquestras mais antigas de todo o Brasil foi escolhida para fazer a estreia mundial da obra "Concerto Místico para Cello e Orquestra", de autoria do compositor Alexandre Guerra, inspirada no mito de Hermes Trismegisto e seus princípios herméticos e dedicado ao solista André Micheletti.
Muitas emoções, expectativa, ansiedade, e a preocupação são muito comuns neste primeiro momento em que a obra nasce e é apresentada para um público. “É o momento do nascimento, é quando ela nasce para as pessoas, é o ponto de partida de onde ela vai navegar e ter uma vida própria. É como um filho, você cria e depois ele segue o seu caminho e torcemos por ele. O sentimento é de gratidão pela Orquestra, o tempo investido e os músicos”, contou o compositor Alexandre Guerra ao Jornal de Piracicaba, minutos antes da abertura do espetáculo.
O maestro regente, Knut Andreas, comentou sobre o processo de criação. “Todos os músicos trabalharam em uma novidade de alguém que escreveu em uma sala e teve um processo de duração que pode ter durado meses, e depois esse material irá chegar em nossas estantes. É então que começamos a estudar essa obra e a entendê-la para dar vida. Como não há uma referência, nós estamos criando pelo primeiro momento. Ela já existe na cabeça do criador, mas apenas depois ganhará vida”, explica.
Além disso, a Orquestra fez a gravação da obra na última sexta-feira (21).
“É o filho do Alexandre, e a nossa responsabilidade a integridade que a gente tem em relação com a música para que ela saia da melhor forma possível. É uma responsabilidade muito grande em propagar para que o concerto seja disseminado”, também comentou o solista André Micheletti, que também recebe a obra como dedicação após abraçar a ideia.
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