CONHECIMENTO

Projeto Universidade Vila África abre aulas de contação de histórias e capoeira

Atividades iniciam neste sábado (1º) e seguem até o fim do mês

Por Fernanda Rizzi | 29/06/2023 | Tempo de leitura: 2 min
fernanda.rizzi@jpjornal.com.br

Divulgação

A Universidade Vila África, um projeto contemplado pelo Proac Editais 39/2022, está oferecendo ao público a oportunidade de mergulhar no ‘Universo de Sabedorias’ que compõe os valores ancestrais da Comunidade Vila África. Com atividades que tiveram início no mês de abril, durante o mês de julho, nos dias 1, 8, 15 e 22 serão realizadas aulas de Contação de Histórias com Evair Sousa, a partir das 15h. Em seguida, terá aulas de Capoeira com o Contra Mestre Celso Cobra e a Professora Jararaca, às 16h. Todas as atividades ocorrerão no Ponto de Cultura Vila África, localizado na rua Prof. Maria Angelica Fernandes Siqueira, s/n.

Sob a coordenação de Fernanda Ferreira e a produção executiva de Marcia Maria Antônio e Thiago Benedito, esta iniciativa tem como objetivo proporcionar o acesso a saberes e fazeres da cultura oral, corporal, musical, dos tambores, das tranças, das amarrações, do samba e muito mais.

“As aulas serão ministradas pelas mestras e mestres, verdadeiras detentoras e detentores desses conhecimentos, que compartilharão suas experiências por meio de aulas, rodas de conversas e apresentações. A Universidade Vila África visa atender não apenas as moradoras e moradores da Comunidade Vila África, mas também a população de Piracicaba como um todo, proporcionando uma aproximação com essa rica manifestação da cultura popular e tradicional, composta por saberes de matriz negra”, conta Fernanda Ferreira.

A Comunidade Vila África é um Quilombo Urbano, onde se encontram diversos saberes culturais de matriz negra, e reúne principalmente pessoas negras. Recebeu esse nome devido ao time de futebol fundado pelo Mestre João em 1950. Desde o início do século 20, essa comunidade concentra pessoas negras que expressam sua cultura por meio de diversas práticas artísticas, religiosas e profanas. Os mais jovens e crianças têm buscado preservar as memórias da comunidade, especialmente por meio das manifestações iniciadas pelos mais antigos da comunidade, em especial à família Antônio.

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