2ª GUERRA

Teatro do Engenho recebe espetáculo com sobreviventes da bomba de Hiroshima

Peça documental reúne pessoas que sobreviveram ao lançamento da bomba atômica durantea2ª Guerra Mundial

Por Da Redação | 20/04/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Jornal de Piracicaba

Joelma do Couto

Sobreviventes farão seus depoimentos no sábado (22)
Sobreviventes farão seus depoimentos no sábado (22)

O Teatro Municipal Erotides de Campos recebe neste sábado (22), às 19h, a peça documental “Os Três Sobreviventes de Hiroshima”, que em cena traz pessoas que sobreviveram ao lançamento da bomba atômica no Japão durante a 2ª Guerra Mundial.

A realização é da Nagai Produções Artísticas e os ingressos estão à venda no site da ticketeria Sympla, no link: https://bit.ly/3GVJzzW. Vinte por cento da capacidade total do teatro é destinado gratuitamente para estudantes de escolas públicas. Parte da renda arrecadada com a bilheteria será destinada para instituições filantrópicas de cada cidade. Os ingressos custam no valor de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). No dia da apresentação, a bilheteria abrirá uma hora antes.

No espetáculo, três sobreviventes do primeiro ataque nuclear da história fazem seus depoimentos de uma das piores tragédias da humanidade. São contados os momentos da explosão nuclear na cidade de Hiroshima, no Japão, em 1945, os dias seguintes e a imigração para o Brasil.

Os Três Sobreviventes de Hiroshima reconstrói a história do militar Takashi Morita (interpretado pelo ator Ricardo Oshiro), na época com 21 anos, e dos civis Kunihiko Bonkohara, com 5 anos, e Junko Watanabe, com 2 anos, que estavam em Hiroshima no dia do bombardeio. Em cena, eles atuam no formato de teatro-documental, também conhecido como biodrama.

Fotos originais e canções da época executadas pelos sobreviventes compõem o clima da apresentação.

Com roteiro e direção de Rogério Nagai, o espetáculo deu origem ao projeto Sobreviventes Pela Paz. A ideia surgiu em 2012 com pesquisas sobre a comunidade nipo-brasileira e a imigração japonesa no Brasil. Foram 12 meses de pesquisa e quatro meses para criação do roteiro e ensaios.

Segundo a produção, o projeto já foi visto por mais de 10 mil pessoas e já passou por cidades como São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Campinas, Ribeirão Preto, Bauru, entre outras.

O texto, ainda que trate de uma tragédia, leva uma reflexão sobre a paz por onde passa, com uma mensagem forte de resiliência, perdão e superação. “Colocar os sobreviventes em cena é uma maneira que o projeto encontrou de mostrar a importância de propagar e manter a paz, para que acontecimentos como esse nunca mais se repitam.

No momento o projeto está em sua segunda fase, realizando pesquisas em torno do Holocausto com sobreviventes dos campos de concentração”, destaca Nagai.

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