PRISÃO EM TAUBATÉ

Empresário preso no Vale demitiu funcionária que venceu sorteio

Por Da redação | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/G1
Rodrigo Morgado e a Lamborghini roxa apreendida pela PF
Rodrigo Morgado e a Lamborghini roxa apreendida pela PF

O empresário e influenciador Rodrigo Morgado que foi preso em Taubaté na última terça-feira (29), durante operação da PF (Polícia Federal) contra o tráfico internacional de drogas, ficou conhecido, recentemente, após sortear um carro em uma festa de fim de ano da empresa e tomar o veículo da funcionária sorteada, alegando que ela não havia cumprido o regulamento.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.

A funcionária Larissa Amaral, de 25 anos, usou as redes sociais para expor o caso. Ela ganhou o carro modelo Jeep Compass, avaliado em mais de R$ 100 mil, mas ressaltou que recebeu o veículo com problemas mecânicos, gastando cerca de R$ 10 mil com manutenção, documentação, licenciamento e transferência do carro. Ela entrou com ação na justiça alegando ter sido demitida sem motivo após reclamar do veículo sorteado.

Com a empresa instalada em Santos, Morgado foi detido em flagrante por porte ilegal de arma em um endereço em Taubaté, onde também foi apreendido um veículo de luxo: uma Lamborghini roxa. Ele é casado, pai de três filhos e ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, onde acumula mais de 45 mil seguidores.

Neste local, Morgado foi detido após os policiais federais encontrarem uma arma durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão da Operação Narco Vela.

A operação da PF já prendeu 24 pessoas e Morgado era um dos investigados. Contra ele, havia mandados de busca e apreensão em diversos endereços, em Santos, Bertioga e Taubaté. Numa mansão de luxo em um condomínio na Riviera de São Lourenço, os policiais federais apreenderam uma Ferrari 296 GTB na cor vermelha, avaliada em mais de R$ 4 milhões.

Investigação.

A investigação da Polícia Federal teve início após a DEA (Drug Enforcement Administration), que é a agência antidrogas dos EUA, comunicar a apreensão de três toneladas de cocaína em um veleiro brasileiro no alto-mar, próximo à África, em fevereiro de 2023.

A partir daí, a PF identificou um esquema voltado principalmente aos continentes europeu e africano, com uso de embarcações de longo curso e rastreamento por satélite.

* Com informações do G1 Santos

Comentários

Comentários