Um caso de violência sexual contra um adolescente de 16 anos, identificado como Rudy, chocou a comunidade escolar de Monterrey, no México.
O crime ocorreu em 11 de março, no banheiro de uma unidade da rede educacional TecMilenio, onde o jovem teria sido agredido por cinco colegas. Segundo relatos, os agressores bateram a cabeça da vítima contra um vaso sanitário e a espancaram, deixando marcas de sangue no local.
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O caso ganhou repercussão nacional após denúncias de estudantes nas redes sociais, que acusam a escola de acobertar os envolvidos. Entre os suspeitos estaria o filho de um integrante do gabinete do governo de Nuevo León, estado onde fica Monterrey.
Em publicações, alunos afirmam que os agressores não foram punidos e seguem frequentando as aulas, enquanto a instituição teria silenciado a família da vítima com ameaças de expulsão.
Nas últimas semanas, estudantes organizaram protestos dentro e fora do colégio, exigindo justiça para Rudy e a implementação de medidas para prevenir novos casos.
“Não vamos nos calar até que os responsáveis sejam responsabilizados e a escola assuma sua negligência”, declarou uma aluna, que preferiu não se identificar por medo de retaliações.
A TecMilenio emitiu um comunicado afirmando que “repudia qualquer forma de violência” e que está colaborando com as investigações.
A Procuradoria-Geral de Justiça de Nuevo León confirmou a abertura de um inquérito para apurar o crime, mas não divulgou detalhes sobre possíveis prisões ou identificação dos suspeitos.
Organizações de direitos humanos cobram transparência. “Casos como esse evidenciam a cultura de impunidade que protege agressores com poder econômico ou político”, criticou María González, porta-voz de uma ONG local.
A família de Rudy, acompanhada por advogados, busca reparação judicial e mudanças nos protocolos de segurança da instituição.
