CALOTE MILIONÁRIO

‘Só paro se Deus mandar', diz empresária de SJC após calote

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Empresária Francine Prado durante a live
Empresária Francine Prado durante a live

A empresária Francine Prado, de São José dos Campos, afirmou que não pretende recuar dos negócios do brechó de luxo ‘Desapego Legal’, alvo de acusações de calote em torno de R$ 5 milhões. Ela responde a mais de 100 processos na Justiça por causa da empresa.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.

O caso foi revelado em reportagem especial no programa ‘Fantástico’, da Rede Globo, na noite do último domingo (26), ganhando repercussão nacional. A empresária é acusada por clientes do país inteiro de não repassar dinheiro da venda de produtos de luxo consignados de clientes e parceiros.

Após o caso vir à tona, a empresária gravou uma live em suas redes sociais e se defendeu, negando todas as acusações. Ela disse que só Deus pode fazer com que ela pare seus negócios. “Não pararei, como falei, só vou parar somente se Deus falar 'agora para', mas ele não falou, acredita?”, afirmou.

Ela ainda culpou a mídia por um suposto sensacionalismo: “Por que ninguém me procurou quando eu fazia 12 horas de live? Por que ninguém me procurou quando a gente vendia R$ 5 milhões por mês? Por que ninguém me procurou?”, afirmou.

Casos.

Um dos casos mais chamativos é de uma cliente que mandou 183 itens de luxo para a empresa, com valor total de R$ 285 mil. No entanto, recebeu apenas algumas parcelas e, depois, nada mais.

Ainda no ‘Fantástico’, outro profissional, especializado em reparo desses itens de luxo, alega que ficou com mais de R$ 20 mil de prejuízo.

No site de reclamações ‘Reclame Aqui’, o brechó e a empresária acumulam 149 queixas contra a empresa. Contudo, ela segue funcionando no Instagram, rede social em que tem 261 mil seguidores.

Em entrevista à TV Vanguarda, uma das clientes que acusam o brechó de calote disse que teria pouco mais de R$ 11 mil a receber pelo desapego de bolsas e sapatos de marca, mas só recebeu R$ 1,6 mil.

Ela contou que, antes de entrar na Justiça contra a empresa, tentou conversar com a proprietária, mas, em uma das conversas, a mulher se justificou dizendo que teve um desfalque na empresa com duas funcionárias que desviaram mais de R$ 4 milhões.

Comentários

1 Comentários

  • Deus da Silva 29/01/2025
    ... pois então estou ordenando que parece, já causou muito prejuízo aos outros. Pode parar agora !