ATAQUE DE PITBULL

VÍDEO: 'Só quem ama pet sabe', lamenta tutora de cachorra morta por pitbull, em São José

Por Marcelo Rocha | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Foto: Reprodução
'Estou destruída.....a gente quando ama um pet, a gente fala assim, é da família', lamenta a tutora da cachorrinha morta brutalmente
'Estou destruída.....a gente quando ama um pet, a gente fala assim, é da família', lamenta a tutora da cachorrinha morta brutalmente
Silvia Luzia do Santos, tutora da cachorrinha Maria Clara da Silva que morreu na manhã desta terça-feira (30) após ser atacada por um cão da raça pitbull, na última sexta-feira (26), em São José dos Campos, disse que irá processar a vizinha por não ter tomado os cuidados necessários, exigidos por lei, como o uso de focinheira.
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"Ela não aguentou. Desde sexta-feira à noite ela estava gemendo, chorando. Comprei bastante remédio, dava na boquinha dela com seringa, na tentativa de salvar ela".
O caso aconteceu na Vila Nair, Zona Sul de São José. Segundo Silvia, por volta das 21h seu inquilino saiu para caminhar com Maria Clara, ao mesmo tempo que a vizinha, acompanhada do seu cão pitbull, que acabou atacando brutalmente a cachorrinha.
"Eu estava na fé de que ela iria melhorar"
Silvia explicou que a dona do pitbull tem dois cães da mesma raça e que andam tranquilamente pelas ruas da Vila Nair. Uma lei em São José dos Campos exige a circulação de diversas raças com focinheira, inclusive o pitbull.
 

AMOR AO PRIMEIRO OLHAR
Silvia contou para OVALE, como foi seu primeiro encontro com Maria Clara. 
"Ela foi resgatada na rodoviária. Ela teve uma doença de bactéria e ficou só pele e osso, e eu, com muita fé, falei: vou pegar. E ela ficou linda!", disse orgulhosa a tutora, sobre a melhora que Maria Clara teve graças ao seu amor e dedicação, gerando admiração de amigos e vizinhos.
Silvia desabafa ao afirmar que em nenhum momento se arrepende por tudo o que fez pela "filha".
"Eu gastei muito com ela, não me arrependo, e virou da família, Maria Clara da Silva".
O sentimento compartilhado por Silvia se compara à perda que um ser humano sente pela partida de um ente querido, sentimento esse que apenas quem ama verdadeiramente um pet, pode explicar.
"Estou destruída.....a gente quando ama um pet, a gente fala assim, é da família. Eu falava, vem com a mamãe, filha. A minha dor, só quem ama pet sabe".
PEDIDO POR JUSTIÇA
Silvia quer que o caso de Maria Clara não fique impune, que a partida de sua cachorrinha vítima de um ataque brutal de outro cão, que deveria estar devidamente utilizando coleira e focinheira, possa evitar futuras tragédias.
"Tá doendo, eu não quero que fique impune isso, porque tem dois pitbulls lá, e amanhã pode não ser minha cachorra que já se foi, minha cachorrinha, pode ser uma criança. Eu queria justiça"
Silva registrou um boletim de ocorrência pela internet no último sábado (29), mas esteve nesta terça na sede do 7º Distrito Policial, com a intenção de acompanhar o caso para poder entrar com um processo contra a vizinha, dona dos pitbulls.

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