GANGUE DO LUXO

Rica, bonita e suspeita: a gangue da influenciadora que dava golpes

Influencer com mais de 100 mil seguidores nas redes sociais, Sabrina D’Ávilla foi presa pela Polícia Civil com mais três pessoas da família

Por Da redação | 10/04/2024 | Tempo de leitura: 3 min
São José dos Campos

Reprodução / Redes Sociais

Sabrina D’Ávilla foi presa suspeita de liderar quadrilha que furtava clientes em caixa eletrônicos
Sabrina D’Ávilla foi presa suspeita de liderar quadrilha que furtava clientes em caixa eletrônicos

O mundo de Sabrina D’Ávilla é um luxuoso sucesso nas redes sociais. Com 100 mil seguidores no Instagram, ela esbanja saúde em vídeos na academia, mostra poses sensuais com biquínis e roupas decotadas e aparece maquiada como uma estrela de cinema. A ostentação é a regra.

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Ela também dá dicas motivacionais: “A gente não sabe se vai estar aqui amanhã. Então, pro resto da minha vida, o hoje vai ser o dia mais importante”, disse numa gravação.

Sabrina ainda publica vídeos cantando música romântica, sertaneja e até hits de teor gospel, como a canção “Me Deixe Aqui”, da dupla Preto no Branco, que diz: “Me deixa entrar e ficar bem de perto. Eu só preciso olhar teu sorriso”.

PRISÃO

No entanto, Sabrina foi presa nesta terça-feira (9) por “entrar e ficar bem de perto” de caixas eletrônicos em agências bancárias. Segundo investigação da Policia Civil de Mogi das Cruzes, suspeita-se que ela lidere quadrilha que furta dinheiro e aplica golpes em clientes de bancos.

Ela é apontada como líder do grupo formado por pessoas da própria família, que aplicava golpes em bancos de cidades do Alto Tietê, Baixada Santista, capital e até no Vale do Paraíba.

O grupo é formado por dois irmãos e uma cunhada da influenciadora, todos detidos pela Polícia Civil durante a operação Saque Fácil. Eles foram detidos em Suzano usando as mesmas roupas quando flagrados pelas câmeras de segurança do banco. O grupo vai responder por associação criminosa e furto qualificado.

OSTENTAÇÃO

Os parentes da influenciadora também têm vida de ostentação nas redes sociais: frequentam academias, mostram boa forma e curtem viagens e noitadas. Segundo a investigação, os gastos são incompatíveis com a renda declarada.

As investigações começaram em um caso de estelionato no caixa eletrônico de uma agência bancária de Suzano, em 14 de outubro de 2023. No entanto, segundo a polícia, a quadrilha já era acompanhada há mais tempo, sendo que os crimes eram cometidos em todo o estado de São Paulo.

De acordo com o SIG (Setor de Investigações Gerais) de Mogi das Cruzes, a quadrilha agia aos finais de semana ou em horários de pouco movimento nas agências, para que os funcionários não notassem as ações criminosas e não conseguissem ajudar as vítimas.

As vítimas eram abordadas no momento em que iam sacar dinheiro no caixa eletrônico. Cada suspeito tinha uma função na quadrilha. Por ser a mais articulada, Sabrina geralmente era quem distraia e ajudava as vítimas, enquanto os outros colocavam e retiravam uma espécie de régua na boca do caixa eletrônico para retirar o dinheiro dos saques.

Nos últimos meses, segundo a Polícia Civil, a quadrilha conseguiu furtar cerca de R$ 10 mil em um único banco, além de acumular R$ 25 mil em golpes.

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo confirmou que dois homens, de 29 e 54 anos, juntamente com duas mulheres, de 36 e 41 anos, foram detidos. Junto ao grupo, foram apreendidos cinco celulares. O caso foi registrado pela Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes.

* Com informações do jornal O Diário e do G1

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