VIOLÊNCIA NO VALE

'Amigo atirou no papai': Mc Bakka, de São José, foi morto na frente do filho de 6 anos

Sem chance de defesa, pai foi morto a tiros na frente do próprio filho de 6 anos

Por Da redação | 02/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Reprodução / Redes Sociais

MC Bakka pretendia voltar para São José antes de ser assassinado
MC Bakka pretendia voltar para São José antes de ser assassinado

Bruno César Antunes de Souza, 39 anos, conhecido como MC Bakka, foi morto a tiros na frente do filho de seis anos, no bairro Estufa 2, em Ubatuba. O crime aconteceu na noite do dia 2 de março deste ano. A família cobra justiça.

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A criança não só presenciou o pai sendo morto a tiros como reconheceu o atirador, segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil.

Foi o menino quem contou para a mãe que o pai havia sido morto pelo próprio amigo. “O amigo tirou algo do bolso e atirou no papai”, disse o filho para a mãe, logo após o homicídio.

O suspeito pelo crime é o vendedor ambulante Augusto Gabriel Judic Borelli, 32 anos. Há um mandado de prisão temporária expedido pela justiça contra ele, que segue desaparecido desde o dia do crime.

DÍVIDA.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, uma cobrança de dívida pode ter motivado o crime. No dia da morte de Bakka, Augusto enviou mensagens para o amigo na tentativa de marcar um encontro para conversarem.

Bakka disse que estava pintando a casa onde residia na condição de inquilino, para entregá-la, e sugeriu que Augusto fosse até a residência para conversarem. Segundo a família, Bakka pretendia voltar para São José dos Campos e recomeçar a vida.

A conversa entre ambos aconteceu na frente do portão da casa, na rua Portuguesa Santista, por volta de 21h. O filho de seis anos estava junto com o pai e testemunhou o assassinato.

O menino relatou aos familiares que o pai e o suspeito conversaram e depois se despediram. No instante em que Bakka virou de costas para entrar na casa, acabou alvejado nas costas. Com a vítima no chão, o amigo teria se aproximado e efetuado um disparo na cabeça.

“Meu neto viu tudo de perto. Ele conta em detalhes, disse quem foi, que ele já conhecia”, disse Maria Helena, mãe de Bakka. “No corpo há ferimentos na mão, que mostram que meu filho tentou se defender do disparo”.

Maria Helena não acredita que uma dívida tenha motivado o crime. “Eles tinham uma amizade. Já haviam dividido uma quitinete lá em Ubatuba, chegaram a tocar juntos. Pode ter sido inveja, ciúmes, algo do tipo”, afirmou.

A Polícia Civil de Ubatuba investiga o caso. Maria Helena cobra justiça: “Nós buscamos justiça. Eu não consigo ter nenhum sentimento de ódio. Eu só quero que ele seja preso e explique o que aconteceu”.

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