OPERAÇÃO PITÁGORAS

MP investiga organização criminosa que atuaria em pátios ligados à polícia em São Paulo

Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em São José, Cruzeiro, São Paulo e outras 18 cidades paulistas. Investigação teve início no Vale do Paraíba

Por Da redação | 20/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Divulgação

Investigação teve início na Corregedoria da Polícia Civil do Vale do Paraíba
Investigação teve início na Corregedoria da Polícia Civil do Vale do Paraíba

O MP (Ministério Público) de São Paulo, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deflagrou nesta quarta-feira (20) a 'Operação Pitágoras', com objetivo de aprofundar investigações sobre uma organização criminosa criada por empresários do ramo de pátios de estacionamento e de guinchos no estado.

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De acordo com a Promotoria, eles estariam envolvidos em conluio para fraudar procedimentos licitatórios voltados à guarda e remoção de veículos apreendidos pelas delegacias seccionais e por outros órgãos públicos, além de outras práticas delitivas. Além de organização criminosa, as investigações tratam da prática de crimes de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Os 34 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça de São José dos Campos estão sendo cumpridos naquela cidade e também em Cruzeiro, São Paulo, Barueri, Osasco, Cotia, São Lourenço da Serra, Santo André, Diadema, Rio Grande da Serra, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Campinas, São José da Bela Vista, Santa Bárbara D'Oeste, Americana, Itirapina, Regente Feijó, Casa Branca, Onda Verde e Porto Feliz.

De acordo com informações do MP, a Operação Pitágoras é resultado de uma investigação iniciada a partir de trabalhos da 1ª Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil de São José dos Campos, que identificaram indícios de ajustes entre empresas que participaram do pregão eletrônico em delegacias seccionais do Vale do Paraíba.

No curso da investigação, novas evidências foram obtidas pelo Gaeco, indicando a atuação de diversas pessoas jurídicas em pregões e formalizações de contratos com órgãos públicos em outras localidades no estado. As investigações também demonstram que os contratos foram firmados por possíveis "testas de ferro" e não eram cumpridos a contento, havendo informações de desvios de veículos e uma série de dificuldades aos usuários dos serviços.

Nesta quarta, a operação conta com a participação de  promotores de Justiça, funcionários do MP e policiais militares do Baep (Batalhões de Ações Especiais de Polícia).

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