CONFLITO

Com mãe e avó nascidas em Guaratinguetá, jovem de 18 anos está desaparecida em Israel

Família de judeus brasileiros procura por jovem de 18 anos que desapareceu na Faixa de Gaza, após ataques do Hamas

Por Da redação com informações de G1 e TV Globo | 08/10/2023 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Reprodução / Acervo Pessoal

Celeste Fishbein (de óculos) ao lado da mãe e da avó brasileiras, nascidas em Guará
Celeste Fishbein (de óculos) ao lado da mãe e da avó brasileiras, nascidas em Guará

Filha de uma família de judeus brasileiros que vive em Israel e com mãe e avó nascidas em Guaratinguetá, uma jovem de 18 anos é uma das centenas de desaparecidos no conflito atual entre israelenses e palestinos, iniciado após o ataque do grupo extremista Hamas deste sábado (7). A informação é do G1 SP e da TV Globo.

Celeste Fishbein era babá e trabalhava em um kibutz – pequena comunidade rural – perto da Faixa de Gaza. Ela deixou de dar notícias desde a manhã de sábado (7) e estava com o namorado.

A família acredita que Celeste pode ter sido capturada por extremistas junto com o companheiro e ter sido levada como refém para uma área de controle palestino na região, como tem acontecido com outros adolescentes.

Nascidas em Guaratinguetá, a mãe e a avó da jovem também viviam num outro kibutz na região de Gaza, depois de terem saído do Bom Retiro, em São Paulo, rumo ao Estado de Israel.

Segundo a reportagem, a família Fishbein perdeu contato com Celeste depois do início dos ataques terroristas, que obrigaram todos os moradores das comunidades rurais a se abrigarem dentro de bunkers de proteção, espécie de abrigo antibombas.

Mario Ricardo Fishbein, 67 anos, que é tio de Celeste e trabalha como guia turístico em Israel, contou que a mãe dele e a irmã viveram momentos de terror nas últimas horas.

“Depois do início dos ataques, por volta das 6h30 da manhã de sábado, minha mãe de 94 anos e minha irmã se abrigaram num bunker sem luz, sem comida e sem condições mínimas de conforto. A todo o momento os terroristas forçavam as portas para entrar. Foram mais de 20 horas de medo e terror”, disse ele ao G1.

“Elas foram resgatadas pelo exército israelense e agora estão seguras, na casa de nossos familiares. Mas a Celeste ficou com o namorado em Gaza. Eles deixaram de responder as mensagem de celular ontem às 11 horas. E ninguém tem mais notícias.”

E completou o tio: “Nós que vivemos em Israel estamos acostumados com conflitos. Mas esse ataque deixou todo mundo chocado. São mais de 600 mortos já e os relatos que chegam das ações terroristas são muito assustadores”.

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