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Franca tem média de três mortes no trânsito por mês em 2025

Por Leonardo de Oliveira | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Reprodução/Prefeitura de Franca
Trânsito visto da Avenida Champagnat, em Franca
Trânsito visto da Avenida Champagnat, em Franca

O trânsito de Franca tem feito, em média, três vítimas fatais por mês em 2025, segundo dados do Infosiga-SP, plataforma do Governo do Estado de São Paulo.

De janeiro a novembro de 2025, o município contabilizou 35 óbitos no trânsito, número que representa um aumento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2024.

Em novembro, no entanto, foi registrada uma única morte em decorrência de acidente de trânsito, número inferior ao do mesmo período do ano passado, quando houve duas vítimas.

Padrão de vítima

Ao analisar o tipo de vítima, os dados apontam nove mortes de pedestres, uma redução de 35,7%, e duas de ciclistas, queda ainda mais acentuada, de 60%.

Em contrapartida, os motociclistas concentram a maior parte das vítimas fatais, com 17 óbitos, o que representa um aumento de 30,8% em relação ao ano passado. Já entre os ocupantes de automóveis, foram registradas cinco mortes no período, número que se mantém estável na comparação anual.

Setembro mortal

Os números do Infosiga-SP revelam que setembro de 2025 foi o mês mais crítico do ano no trânsito do município, concentrando o maior número de mortes registrado até agora. Ao todo, foram oito óbitos no mês, um aumento de 700% em relação a setembro de 2024, quando havia sido registrada apenas uma morte.

O levantamento aponta que, em setembro, as vítimas fatais incluíram três pedestres, dois ciclistas e três motociclistas. Entre os motociclistas, o crescimento chama atenção: o número representa uma alta de 200% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

No recorte específico de novembro, não houve registro de mortes entre pedestres, ciclistas e motociclistas. O único óbito do mês foi de ocupante de automóvel.

No período, a taxa de mortalidade foi de 9,87 mortes a cada 100 mil habitantes e de 1,12 óbito para cada 10 mil veículos, considerando uma população estimada em 354.489 moradores e uma frota de 311.869 veículos. O índice de fatalidade foi de 3,30%, e o custo estimado dos acidentes superou R$ 102,9 milhões.

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