A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro informou nesse domingo (14) que exames de ultrassonografia confirmaram a presença de duas hérnias inguinais bilaterais e reforçou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido para a realização de cirurgia. Bolsonaro cumpre pena nas dependências da Polícia Federal, em Brasília, desde 25 de novembro.
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Segundo os advogados, o exame foi realizado pela equipe médica do próprio ex-presidente, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, e apontou que o procedimento cirúrgico é a única forma de tratamento definitivo. A defesa sustenta que o quadro tem causado dores e desconforto, agravados por crises recorrentes de soluços.
Moraes também determinou que a Polícia Federal faça uma perícia médica para avaliar a real necessidade da cirurgia, questionando a atualidade de exames apresentados anteriormente, feitos há mais de três meses. A PF terá prazo para analisar o estado de saúde do ex-presidente e subsidiar a decisão do STF.
No pedido encaminhado à Corte, os advogados alegam urgência, citam risco de complicações e afirmam que Bolsonaro já precisou de atendimento médico por episódios de falta de ar e desmaios. A autorização para eventual cirurgia ainda depende de aval do Supremo.
Com informações do