A Federação Única dos Petroleiros (FUP) confirmou na terça-feira (9) que a categoria aprova, em assembleias por todo o país, a deflagração de uma greve a partir da próxima segunda-feira (15). A decisão resulta da rejeição da segunda contraproposta apresentada pelo Sistema Petrobras para o Acordo Coletivo de Trabalho, considerada insuficiente pelos sindicatos.

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A FUP afirma que a proposta da estatal não atende aos três eixos definidos pelos trabalhadores, tampouco apresenta solução para problemas considerados centrais, como o fim dos PEDs, o avanço no plano de cargos e salários e a suspensão dos chamados desimplantes forçados em unidades offshore, em Urucu e no Polo Bahia Terra.

Segundo a federação, enquanto outras estatais fecharam acordos com ganho real de 1%, a Petrobras ofereceu apenas 0,5%, mesmo registrando lucros bilionários. Dirigentes sindicais afirmam que a empresa “aposta no impasse” e empurra a categoria para a paralisação. A notificação formal da greve será enviada na sexta-feira (12).

A FUP também mantém articulação com representantes do governo em Brasília e com a Comissão Quadripartite para discutir soluções para os equacionamentos da Petros. Na quinta-feira (11), aposentados e pensionistas voltarão a acampar em frente ao Edisen, no Rio de Janeiro, cobrando avanços nas negociações.