Presa pelo assassinato da enteada de sete anos no Distrito Federal, Iraci Bezerra dos Santos Cruz, de 43 anos, já havia matado e queimado o corpo do ex-companheiro no Pará, em 2023, alegando que era vítima de constantes agressões.
O crime anterior foi cometido numa fazenda no distrito de Castelo dos Sonhos, em Altamira (PA), onde Iraci e o marido trabalhavam como caseiros. Ela telefonou para a ex-patroa logo após o homicídio, dizendo: “Matei porque cansei de apanhar” e pediu que chamassem a polícia.
De acordo com relatos de testemunhas à Polícia Civil paraense, o caseiro Marcos Gomes agredia a companheira. Depois do disparo, Iraci ateou fogo ao corpo da vítima e fugiu da região, deixando roupas e documentos para trás.
O Ministério Público do Pará pediu a prisão preventiva, mas o mandado só foi cumprido quase dois anos depois, quando Iraci se entregou em Brasília, após matar a enteada, Rafaela Marinho de Souza, de sete anos, na última sexta-feira (21). A criança foi enforcada com um cinto dentro de casa.
A Polícia Civil do DF apura se ciúmes da relação entre o marido e a filha podem ter motivado o crime. O caso foi enquadrado como homicídio qualificado.
Agora, além de responder pelo homicídio da menina, Iraci também será processada pela morte do ex-companheiro no Pará.
*As informações são do Metrópoles