BRASILEIRÃO

Internacional-RS empilha gols perdidos, e Santos busca empate

Por Bruno Madrid | da Folhapress
| Tempo de leitura: 3 min
Reprodução/X/@SantosFC
Barreal seu gol para o Santos com Guilherme, que fez o cruzamento
Barreal seu gol para o Santos com Guilherme, que fez o cruzamento

O Inter comandou o 1° tempo no Beira-Rio, mas empilhou gols perdidos, sofreu com as substituições certeiras de Juan Pablo Vojvoda e empatou por 1 a 1 com o Santos, em duelo que embolou de vez a briga contra o rebaixamento do Brasileirão. Alan Patrick iniciou a contagem, mas Barreal entrou e decidiu na etapa final.

O resultado deixou os gaúchos com 41 pontos e ainda na 15ª posição da tabela. O Vitória venceu na rodada e aparece logo atrás, com 39 pontos.

O Santos, por outro lado, não conseguiu deixar o Z4. O Peixe alcançou 38 pontos, no 17º lugar, antes da antepenúltima rodada do torneio nacional.

Os times voltam a jogar pelo Brasileirão na noite de sexta-feira. O Inter encara o Vasco no Rio de Janeiro a partir das 19h30, enquanto o Santos, duas horas depois, recebe o lanterna Sport.

Como ficou a tabela?

15 - Inter: 41 pontos
16 - Vitória: 39 pontos
17 - Santos: 38 pontos

Inter engole... até Vojvoda mexer

O Inter demorou um pouco para engrenar, mas marcou com Alan Patrick antes de engatar uma blitz sobre o adversário. O gol do camisa 10 deixou o Santos completamente desnorteado e, com pouca potência ofensiva, sem chutar até o intervalo. O placar só não foi mais elástico antes do intervalo porque a trave salvou os visitantes duas vezes no mesmo lance.

No 2º tempo, Vojvoda acionou um trio de jogadores que acabou gerando o empate. João Schmidt, Guilherme e Barreal construíram o empate em uma jogada trabalhada pela esquerda e mudaram a dinâmica do embate, que ganhou mais equilíbrio e boas chances de gol até o apito final.

Gols e destaques

O juiz apitou, mas... O duelo começou com pouca inspiração ofensiva, e nenhuma finalização foi dada até os 15 minutos. Quem chegou com algum perigo foi o Inter, que valorizou a posse e teve três escanteios praticamente seguidos, mas não aproveitou nenhum deles. Pelo lado paulista, Luan Peres precisou ser atendido diante de um sangramento no nariz.

Capitão aparece e decide. Os donos da casa melhoraram e, com paciência, abriram o placar na primeira finalização da partida. Alan Patrick recebeu passe em diagonal de Mercado, acionou Borré e arrancou rumo à área rival. O colombiano tabelou com Alan Rodríguez e deu um toque de peito para o camisa 10, que fuzilou e superou Brazão: 1 a 0.

Blitz gaúcha. O lance abriu os caminhos para o Inter que, empurrado por sua torcida no Beira-Rio, passou a martelar a meta de um Santos acuado e preso na pressão do rival. O problema é que faltou pontaria para Aguirre, Borré e Vitinho — os três erraram a pontaria pouco depois do gol de Alan Patrick.

Quem não chuta, não marca. Em meio ao domínio dos mandantes, o time de Juan Pablo Vojvoda mostrou pouquíssima força ofensiva e não conseguiu finalizar antes do intervalo. Robinho Jr, pela ponta direita, até tentou balançar sobre os adversários, mas não encontrou opções e desperdiçou a posse em ao menos duas oportunidades.

Trave (duas vezes) salva o Santos. Uma das poucas investidas paulistas no 1º tempo acabou, justamente, com o Inter gerando perigo. Após Thiago Maia escapar pela direita, Vitinho arrancou, ajeitou para a perna esquerda e acertou a trave de Brazão. A bola sobrou limpa para Borré, que voltou a acertar o poste.

Vojvoda muda (quase) tudo... Os visitantes voltaram dos vestiários com três mudanças do meio para frente: Vojvoda sacou Zé Rafael, Victor Hugo e Robinho Jr para acionar João Schmidt, Barreal e Guilherme. As alterações até fizeram o Peixe alcançar o campo rival, mas ainda sem chutes.

... e Vojvoda colhe frutos. O Santos, finalmente, chutou aos 16 minutos — e acabou premiado em lance gerado a partir dos três jogadores que saíram do banco reservas. Guilherme, pela ponta esquerda, recebeu de João Schmidt, ultrapassou Borré e lançou para Barreal. O camisa 22 dominou no peito e, com categoria, superou Rochet: 1 a 1.

Chance aqui, chance lá. O empate mudou totalmente o panorama no Beira-Rio, que passou a ser palco de bons ataques de ambos os lados em um duelo mais rápido. Alan Patrick parou em Brazão em cobrança de falta, enquanto o Peixe assustou com Thaciano e Bontempo.

Comentários

Comentários