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Polícia prende 8° suspeito na morte do ex-delegado Ruy Ferraz

Por Tulio Kruse e Francisco Lima Neto | da Folhapress
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/CNN
Ele foi identificado como r, 47, e preso na cidade de Itanhaém, na Baixada Santista.
Ele foi identificado como r, 47, e preso na cidade de Itanhaém, na Baixada Santista.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu na madrugada desta terça-feira (21) o oitavo suspeito de envolvimento na morte de Ruy Ferraz Fontes, 64, ex-delegado geral de São Paulo.

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Ele foi identificado como José Nildo da Silva, 47, e preso na cidade de Itanhaém, na Baixada Santista. O homem já tinha passagens por porte ilegal de arma e violência doméstica. As informações foram divulgadas por Artur Dian, delegado-geral de São Paulo.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.

José Nildo foi visto no dia do crime, por volta das 20h30, entrando em uma das casas que, segundo a investigação, foi usada na logística do crime.

Ele teria entrado no imóvel com colete à prova de balas e uma arma longa. Uma testemunha, que relatou o episódio, não soube identificar o modelo da arma, mas o setor de inteligência teria confirmado o relato.

O suspeito também estava acompanhado de uma mulher no momento em que chegou ao local, na mesma noite do crime. A polícia já identificou que outros suspeitos de participar do assassinato haviam passado pela mesma casa.

A suspeita é que José Nildo estaria no carro que fez a emboscada contra o ex-delegado geral.

"Ainda é prematuro para nos adiantarmos sobre qualquer motivação sobre esse crime", ressaltou Dian. "Temos ainda um bom caminho para ser percorrido pela investigação para que a gente possa trazer todos os autores, coautores e partícipes à Justiça", afirmou Artur Dian.

Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado geral da Polícia Civil de São Paulo e considerado um dos maiores especialistas no PCC, foi assassinado na noite do último dia 15 de setembro em Praia Grande, na Baixada Santista.

A Polícia Civil apura se a morte foi uma represália ao trabalho que Ruy vinha fazendo na prefeitura - ele era secretário de Administração do município - ou se está ligada ao seu passado de atuação contra o crime organizado, quando foi o primeiro a investigar o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Oito pessoas suspeitas de participação direta ou indireta na morte já foram identificadas e tiveram a prisão decretada pela Justiça.

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