O título com o qual vos "provoco" tem na palavra "ser" uma dualidade. Primeiro a palavra ser se referiria ao "ser humano". Já em um outro plano, não é caso de redundância. Seria ter optado por ser, ou seja, de esquerda. E pelas ideias contidas nas obras principais de Karl Max. Exatamente o "Capital" e depois "O Manifesto Comunista", onde o Alemão explora a luta de classes. Entre outros, o conceito de "mais-valia". No contexto, o pensamento de Karl Marx refere-se ao valor excedente produzido pelo trabalho do proletariado. E que é apropriado pelo capitalismo, ou seja, vai no "lucro/logro" do patrão. É a diferença entre o valor criado pelo trabalhador e o salário que ele recebe. Essa diferença, segundo Marx, é a fonte da exploração no sistema capitalista (O Capital). Grita Max também em relação à exploração da burguesia sobre o proletariado.
E pede uma revolução para uma partilha mais justa ou talvez, entendo eu, a inversão dos papéis. Karl Max, um grande pensador, jornalista, político, pesquisador, entre outros, um gênio. Mas eu, ao pé literal da letra, sou um ambidestro, canhoto de pé, mas destro da mão. É, talvez fosse uma pena, em relação ao lado que tomamos em relação à ideologia (não existir esse "ligamento cruzado"). Embora Max ainda seja "vivo" pela contemporaneidade de sua obra, o mundo não parou de girar de 1883 para cá (quando ele se foi). E, assim, cada vez mais ele, o mundo, tem girado mais, e mais rápido como também não me deixaria na mão, a ciência quântica. Ou mesmo a Bíblia, embora, de uma forma um pouco diferente da ciência. (Que em seu ceticismo, insiste em caminhar sozinha) em seu estudos e "teorias" que, por fim, estão bifurcando tanto quanto mais, ou mais tarde, acabarão em adjeção.
Mas se essa rotação acelera o tempo, suas mudanças são mais rápidas, se tornando cada vez mais de difícil alcance, para todos. E, assim, direita e esquerda acabam por se misturar se abraçar, capitalismo e socialismo. Se tornando assim a mesma "pessoa" que acabara por tornar essa tomada de poder "sugerida" por Karl Max totalmente sem propósito. Já que o homem dificilmente muda, mediante vários cenários expostos. Este continua egoísta, egocêntrico, um capitalista por essência, não importando daí o seu rótulo. Eu quero para mim, eu quero mais para mim, custe o que custar. Ele sempre terá uma ótima desculpa, para seu melhor "parceiro" se tornar seu pior oponente. E para você que está se fazendo de rogado, olhe bem, encare o seu espelho, este é você. Aquele outro, bem, aquele outro não seria "ninguém", senão o próximo a ser derrotado por mim ou por você.
Demerval Assis da Silva