AOS 93 ANOS

Morre Gedelti Gueiros, fundador da Igreja Cristã Maranata

Por | da Redação
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Reprodução/@igrejacristamaranata_oficial/Instagram
 Ele estava internado há quatro dias em um hospital de Vila Velha, na Grande Vitória (ES), após sofrer um infarto.
Ele estava internado há quatro dias em um hospital de Vila Velha, na Grande Vitória (ES), após sofrer um infarto.

Morreu na madrugada deste sábado (5), aos 93 anos, o pastor Gedelti Victalino Teixeira Gueiros, fundador e presidente da Igreja Cristã Maranata. Ele estava internado há quatro dias em um hospital de Vila Velha, na Grande Vitória (ES), após sofrer infarto. A causa da morte foi confirmada como complicações cardíacas.

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Gedelti era o principal líder da Maranata, denominação evangélica fundada por ele em janeiro de 1968 no município capixaba. Ao longo das décadas, a igreja expandiu-se para mais de 5 mil templos no Brasil e alcançou presença em mais de 100 países.

A Igreja Cristã Maranata publicou nota nas redes sociais lamentando a morte.

Em reconhecimento à sua trajetória, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), decretou luto oficial de três dias no estado. O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), também decretou luto de três dias na capital.

Trajetória e polêmicas

Nascido em Bom Jesus do Itabapoana (RJ) em 1931, Gedelti mudou-se ainda na infância para Vila Velha. Formou-se dentista pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em 1954 e atuou também como professor universitário. Antes de fundar a Maranata, participou da Igreja Presbiteriana, influenciado por sua família.

Apesar da influência no meio religioso, a trajetória de Gueiros também foi marcada por controvérsias. Em 2013, foi preso acusado de liderar um esquema de desvio de dízimos dentro da igreja. A investigação apontou movimentações financeiras suspeitas que somavam quase R$ 25 milhões. O pastor foi indiciado por estelionato, formação de quadrilha e duplicata simulada, além de responder por coação de testemunhas. Por ter mais de 80 anos à época, cumpriu parte da pena em regime domiciliar.

Ainda assim, Gedelti manteve a liderança da igreja até o fim da vida e era figura reverenciada por milhares de fiéis.

*Com informações do g1

Comentários

1 Comentários

  • Juarez 05/07/2025
    Enquanto tiver cavalo, São Jorge não anda a pé