
O legista que inicialmente classificou a morte de Ellen Greenberg, de 27 anos, como homicídio e depois como suicídio revisou sua decisão. Segundo o site de notícias NBC Philadelphia, o doutor Marlon Osbourne, que analisou o óbito ocorrido em 26 de janeiro de 2011, em um apartamento na Filadélfia (EUA), afirmou ter acessado novas informações fornecidas pelo Departamento de Polícia e pelo Children's Hospital of Philadelphia.
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Na época, Ellen foi encontrada morta pelo noivo, com 20 ferimentos de faca — 10 golpes na nuca —, e o caso foi investigado pela polícia e pelo Ministério Público. Após questionamentos públicos, Osbourne alterou o veredito para suicídio, sem oferecer explicações detalhadas.
Em sua declaração recente, o legista explicou que, ao revisar os dados atualizados, passou a considerar questões essenciais: se o noivo foi visto entrando no apartamento antes de acionar o 911; se a porta foi arrombada conforme os relatos; se o corpo foi movido por alguém nas proximidades do momento da morte; e os achados da avaliação neuropatológica da amostra do segmento cervical.
Ao longo dos anos, os pais de Ellen Greenberg, Josh e Sandee Greenberg, lutaram para reverter o veredito para homicídio e entraram com um processo contra a cidade de Filadélfia.
Em 2018, a investigação foi remetida ao Procurador-Geral da Pensilvânia e, posteriormente, aos detetives do Condado de Chester, que realizaram novas entrevistas e consultaram um perito independente.
Em novembro de 2024, o Ministério Público do Condado de Chester concluiu que não havia provas suficientes de que um crime tivesse sido cometido e classificou o caso como inativo, mas os pais continuam a lutar para que a morte de sua filha seja reconhecida como homicídio.