BARUERI

PM agride idosa e dá 'mata-leão' no filho dela; VÍDEO

Por | da Redação
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Reprodução de vídeo/Facebook
Vídeos gravados por testemunhas mostram o filho, também empresário, sendo agredido mesmo após estar imobilizado.
Vídeos gravados por testemunhas mostram o filho, também empresário, sendo agredido mesmo após estar imobilizado.

Na noite de quarta-feira (4), no Jardim Regina Alice, em Barueri (SP), um policial militar agrediu a empresária Lenilda Messias, de 63 anos, durante uma abordagem policial envolvendo o filho dela, Juarez Higino Lima Júnior. O PM chutou Lenilda, empurrou-a e a agarrou pela roupa. Vídeos gravados por testemunhas mostram o filho, também empresário, sendo agredido mesmo após estar imobilizado.

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As imagens registram Lenilda chorando com o rosto ensanguentado. Após atendimento médico, ela foi levada à delegacia. Segundo relatos, o incidente começou quando o filho de Juarez estacionou a moto na calçada de casa para conversar com o pai. Os policiais questionaram sobre o veículo, e Juarez explicou que o guardaria na garagem.

"Eles tentaram arrancar a moto e chamaram reforço. Quando o apoio chegou, invadiram a casa, arrebentaram o portão e começaram a agredir todo mundo sem motivo", relatou Bianca de Lara, ex-mulher de Juarez e ex-nora de Lenilda. Segundo ela, um policial jovem atacou violentamente a empresária, enquanto outro interveio para conter as agressões.

Bianca afirmou que os policiais quebraram carros e objetos dentro da casa. "Alguns pediram desculpas, mas não aceitamos. Queremos justiça."

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Militar está analisando as imagens para identificar os policiais envolvidos e garantir a investigação rigorosa. "A instituição não tolera excessos ou desvios de conduta, e os agentes serão punidos", diz a nota oficial.

Os vídeos, publicados por Bianca nas redes sociais, mostram cenas de violência que incluem o uso de um "mata-leão" em Juarez e golpes de cacetete. Mesmo ferida, Lenilda foi levada para uma viatura da corporação.

Segundo o jornal Folha de SP, a família planeja denunciar o caso à Corregedoria da Polícia Militar. A Unegro (União de Negros e Negras pela Igualdade) de Barueri enviou as imagens à Ouvidoria das Polícias.

O episódio ocorre em meio casos recentes de violência policial em São Paulo. Conforme apuração da Folha, o número de mortes causadas por policiais militares em serviço cresceu 82% de janeiro a setembro de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

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