SEM VIOLÊNCIA

Aprovado PL que proíbe trotes violentos em universidades de SP

Por | da Redação
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Reprodução/Saulo Tomé/UnB Agência
As medidas servem para situações de violência não só nos trotes, mas em qualquer outro período do ano.
As medidas servem para situações de violência não só nos trotes, mas em qualquer outro período do ano.

A Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) aprovou na última quinta-feira (27) o projeto que obriga Instituições de Ensino Técnico e Superior a prevenirem e responsabilizarem trotes violentos envolvendo seus estudantes.

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De autoria da deputada estadual Thainara Faria (PT), o documento define a responsabilidade das universidades e institutos diante de casos de violência cometidos por seus alunos e funcionários.

O texto determina que está vedada a realização de trotes em instituições de educação técnica e superior, que envolvam coação, agressão, humilhação, discriminação por racismo, capacitismo, misoginia, ou qualquer outra forma de constrangimento que atente contra a integridade física, moral ou psicológica dos alunos.

Responsabilidade das instituições

Cabe às universidades e aos institutos adotar as medidas preventivas para coibir tais atividades dentro e fora de suas dependências; a instauração de processo disciplinar contra alunos e funcionários que descumprirem a vedação; e a imposição de penalidades administrativas, que pode incluir o desligamento da instituição.

As medidas servem para situações de violência não só nos trotes, mas em qualquer outro período do ano, desde que o ato de violência entre os estudantes seja constatado.

Conforme o PL aprovado, a entidade que se omitir ou se mostrar negligente no cumprimento das competências previstas será punida administrativamente, com possibilidade de os dirigentes sofrerem sanções penais e civis por cumplicidade.

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