INVESTIGAÇÃO

Corpo de PM é encontrado em área de mata em Guarujá; VÍDEO

O cadáver encontrado na Vila Baiana estava em estado avançado de decomposição, sendo possível a identificação preliminar através de tatuagens.

20/05/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Folhapress

Reprodução/Facebook

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos, para exame necroscópico e demais análises periciais.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos, para exame necroscópico e demais análises periciais.

O corpo do soldado da PM Luca Romano Angerami, 21, foi encontrado por policiais civis na manhã desta segunda-feira (20) em uma área de mata em Guarujá, na Baixada Santista. Ele estava desaparecido desde o dia 14 de abril.

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O cadáver encontrado na Vila Baiana estava em estado avançado de decomposição, sendo possível a identificação preliminar através de tatuagens. A Vila Baiana foi palco de diversas ações da PM durante a Operação Escudo, na qual ao menos 28 pessoas foram mortas de 28 de julho a 5 de agosto do ano passado.

As ações policiais na região começaram depois da morte do soldado da Rota (tropa de elite da PM paulista) Patrick Bastos Reis.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) lamentou a morte de Angerami, que trabalhava no 3° Batalhão de Polícia Metropolitano, na região do Jabaquara, zona sul da capital.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos, para exame necroscópico e demais análises periciais.

Angerami ingressou na PM em 2022. Seu pai é investigador da Polícia Civil. O soldado tem um irmão gêmeo, também PM.

Na data do sumiço o carro do policial foi encontrado por policiais militares rodoviários abandonado na rodovia Cônego Domênico Rangoni. Até esta segunda nove suspeitos de participação no caso foram presos.

As buscas resultaram na localização de outros oito corpos, que passam por perícia na tentativa de identificação.

Horas antes de sumir Angerami esteve em uma adega no litoral paulista. Depois, uma outra câmera registrou o PM acompanhado por uma homem em uma favela na Baixada Santista. Este teria sido o último registro do soldado, que morava em Santos.

O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais de Santos, por meio de inquérito que apura os crimes de sequestro, tortura, homicídio e ocultação de cadáver.

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