
Wellington da Silva Rosas foi enforcado por um preso e morreu na última terça-feira (2), no Centro de Detenção Provisória 2 (CDP2), de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Ele teria tentado estuprar a namorada, transsexual, do homem que o matou. A informação é do Metrópoles.
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Safira e Douglas Ricardo de Oliveira, de 38 anos, assassino de Wellington, namoram há cerca de três meses.
Wellington foi detido em 26 março, pela morte da própria filha, Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado, numa vala da Avenida 23 de Maio, na capital paulista no dia anterior. Ele chegou a confessar que dormiu no apartamento com o corpo da jovem ainda lá, até transportá-lo num carrinho de feira no dia seguinte.
Em depoimento à Polícia Civil, obtido pelo Metrópoles, a cabeleireira Safira Salles de Oliveira, 26, que se identifica como mulher, afirmou que foi assediada e alvo de suposta tentativa de estupro, atribuída a Wellington, na noite de terça.
Corda improvisada
Douglas afirmou em depoimento, também obtido pelo Metrópoles, que havia feito a corda com um pedaço de calça ainda de tarde, quando sua namorada contou sobre o assédio que teria sofrido horas antes, enquanto tomava banho.
À noite, quando Wellington supostamente tentou estuprar Safira, Douglas o alcançou pelas grades e o enforcou. Os gritos de Safira por socorro atraíram os carcereiros, que encontraram Wellington inconsciente mas, segundo eles, vivo. Ele morreu no trajeto do CDP 2 para o Pronto Socorro da Lapa.
Douglas confessou o crime. Ele já estava preso por tráfico de drogas, segundo apurou o portal.