RECEITA

Bolinhos coreanos

Menos conhecida que outras gastronomias orientais, como a japonesa, a chinesa e a tailandesa, a sul-coreana vem, aos poucos, se popularizando. Veja a receita de Sonia Machiavelli.

Por Sonia Machiavelli | 12/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para a Sampi

Ingredientes

  • 1 lata de milho 
  • 1 ovo
  • 2 colheres (sopa) de leite
  • 1 colher (sopa) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de maisena
  • 1 colher (chá) de fermento em pó
  • 3 colheres (sopa) de cebolinha picada finamente

Menos conhecida que outras gastronomias orientais, como a japonesa, a chinesa e a tailandesa, a sul-coreana vem, aos poucos, se popularizando fora do continente e ganhando adeptos apaixonados em diferentes regiões do mundo.  Isso se deve em parte ao grande sucesso dos doramas, filmes dramáticos, e de séries como Round 6, a maioria deles acessíveis por canais de streaming. A comida quase sempre está presente nas cenas. 

Picantes, exóticos, coloridos, os pratos mais tradicionais da Coreia do Sul ensinam sobre o país que teve de empreender grande esforço depois da Segunda Guerra para superar a escassez e a fome. Se a dieta coreana já estava estabilizada há séculos, com o consumo de vegetais, legumes e grãos temperados com especiarias picantes ou intensas, no pós-Guerra ela precisou se reinventar, adaptando-se ao disponível, embora sem deixar de lado a tradição. Grandes plantações no campo e pequenos quintais nas cidades contribuíram para que os coreanos tivessem sua porção mínima, até que o país se recuperasse e se tornasse em nosso século um modelo de crescimento sustentável.

Os ingredientes básicos na mesa da família coreana são o arroz (muito arroz!), a carne bovina (pouca, em geral picadinha, misturada a outros ingredientes), ovos, o lámen (um tipo de macarrão), o tofu (queijo de soja), o kinchi (folhas de acelga fermentadas com vários temperos), vegetais acompanhados de pasta de feijão, óleo de gergelim, alho, molho de soja, sal, gengibre, pimenta (ponha-se pimenta nisso!).

Mas nossa sugestão de hoje não é apimentada, a não ser que você use um molho para acompanhar. É um bolinho simples e muito saboroso que frequenta as mesas coreanas há gerações. Fica sequinho e crocante; é bom para comer a qualquer hora.

Abra a lata de milho verde, escorra a água. Divida os grãos em duas partes. Leve uma ao liquidificador com o ovo e o leite. Bata até formar um creme fino. Despeje numa tigela e junte o restante dos grãos, o sal e, aos poucos, a farinha, a maisena e o fermento. Por fim, agregue a cebolinha, mexendo bem. A massa fica consistente, nem mole, nem dura, fácil de formatar com duas colheres. Frite-os numa frigideira revestida de tefal, untada com um pouquinho de óleo. Frite de um lado e assim que estiverem dourados, vire e frite do outro. Coloque-os em papel toalha até terminar. Sirva-os bem quentes. Os ingredientes aqui listados rendem dez bolinhos. Eles podem ser servidos sequinhos ou acompanhados de vinagre balsâmico ou algum molho agridoce como é da tradição asiática.

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